segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Brasil/Paraguai: Ponta Porã/Pedro Juan Caballero - Shopping China

          Shopping China - o paraíso das compras          

    Olá queridos. Estou passando por um período de mudanças na minha vida, literalmente falando, pois em breve deixarei meu estado para morar em outro, por isso as atividades do blog cessaram um pouco. Então resolvi trazer um pouquinho dos arredores de minha nova cidade para vocês. Esta postagem é dedicada a todos os que adoram comprinhas, principalmente de produtos importados.

     Muitos brasileiros e até estrangeiros que passam por Foz do Iguaçu acabam visitando a Ciudad del Este no Paraguai para fazer compras, mas acabam, muitas vezes só encontrando as famosas "muambas" ou trazendo produtos de baixa qualidade (gato por lebre). Claro que há lojas confiáveis com produtos bons, mas precisa ficar pesquisando muito e saber aonde está indo. Em breve haverá um Shopping China por lá também, mas enquanto ainda não há, sugiro que conheçam o Shopping China de Pedro Juan Caballero, fronteira com a cidade brasileira de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. Apesar do dólar em alta, é possível encontrar muita coisa que vale a pena por lá. Então me acompanhem neste passeio pelo paraíso das compras importadas.


    O Shopping China tem 82 anos de tradição. O Shopping China é uma empresa familiar, fundada em 1933, na cidade de Pedro Juan Caballero – Paraguai. Na atualidade conta com mais de 2.000 funcionários divididos em 4 lojas, pois com o tempo expandiu-se a outros países como Uruguai e Bolívia. A empresa é considerada a “Melhor Loja de Importados das Américas”, segundo a Association of Airport Duty Free Stores (AADFS), Orlando – USA, por cinco anos consecutivos (de 2009 a 2014). São mais de 220 mil itens comercializados nas lojas, das marcas mais reconhecidas a nível mundial. Além disso, oferece uma ampla variedade de serviço e estacionamento fechado com capacidade para mais de 3 mil veículos. Em 2013 e 2014 a empresa obteve o prêmio de “Melhor Loja de Importados do Mundo” (Best border/downtown retailer of the year) em Cannes – França durante o evento Frontier Awards.


O local é completo, tem quase todas as marcas importadas e algumas nacionais e uma variedade incrível de produtos. Tem perfumes com valor muito menor, bolsas e roupas de marca, vinhos de diversas nacionalidades com preços excelentes e outras bebidas, tem setor imenso de chocolates, balas e muitas delícias e guloseimas, geleias, nutella, doce de leite, alfajor...dá até água na boca só de lembrar. Reserve um dia inteiro para ir lá, pois o local é imenso e o complexo ainda conta com outras lojas além do Shopping China.







     Lá também é um paraíso para as crianças pequenas. As seções infantis tem muitos atrativos como um castelo para as meninas e um dinossauro gigante para os meninos, e um universo de brinquedos para todas as idades.


    Também é um paraíso para as "crianças grandes", pois a seção de eletrônicos é bem extensa, mas pode não valer muito a pena em épocas de dólar alto. Tem seções de armas de chumbinho, artigos para pesca, carros e motos, entre outros.


     Lá acontece o Black Friday e a loja fica entupida, se você adora uma promoção e não liga para tumultos, passe por lá e boas compras. Na época de fim de ano também aumenta bem o movimento. Mas não se engane, há fiscalização maior também nas estradas e aeroportos nestas épocas, se respeitar as cotas de US$ 300,00 dólares por pessoa não há o que temer.


     Recomendo levar dinheiro para fazer as compras, pois apesar de aceitarem alguns cartões de débito e crédito, há cobrança de imposto (IOF) e a conversão não será tão vantajosa quanto a da loja, será a conversão bancária. Se for pagar meio a meio, dinheiro e cartão, fique atento para ver se já foi descontado o valor em dinheiro para evitar transtornos.

Está esperando o quê para se aventurar nas compras paraguaias?


Como Chegar:

Endereço: Fica na Avenida Internacional que divide Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.

Acesso: A melhor forma de ir é com carro particular ou alugado. O acesso é no caminha para Ponta Porã.

Horário: Abre de 2ª a Domingo das 8h às 19h.

Ingresso: Não há ingresso nem estacionamento.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Noruega: Oslo - Norsk Folkemuseum

   Museu Histórico Cultural - um dos mais antigos a céu aberto   

    A Noruega é um país de beleza ímpar. A sensação é de respirar ar puro e sentir a natureza bem de perto, mesmo estando na movimentada capital Oslo. Já escrevi aqui sobre a beleza natural do país e sobre o parque com monumentos exóticos. Entretanto, há muito mais a se conhecer deste país, seus costumes e seu povo, e não tem lugar melhor para um passeio pela cultura norueguesa do que o Museu Histórico Cultural Norueguês. Então ajeite-se na cadeira, prepare a espírito de viajante e embarque comigo até o Norsk Folkemuseum.


   O Museu Norueguês da História Cultural abrange um espaço coberto e outro a céu aberto com mais de 150 construções. Sente-se em uma poltrona de art déco, aprecie a tranquilidade de uma catedral de madeira e visite fazendas de diferentes períodos da história da Noruega. As construções foram realocadas de diversas partes do país e restauradas. A finalidade é mostrar como as pessoas viveram nos últimos 600 anos.



  Caminhe pelas ruas de paralelepípedo da antiga cidade, repleta de construções de diferentes períodos. Entre nas casas e conheça os anfitriões vestidos em fantasias de época. Muitos dos interiores ficam abertos o ano todo. Ao adentrar as salas de estar, quartos e cozinhas, pare para ver os móveis, os quadros e outros artefatos. No bloco de apartamentos da antiga cidade, datado de 1865, há oito apartamentos construídos para retratar períodos de 1879 a 2002.







   Aventure-se pelo interior da igreja de madeira. Essa construção foi erguida por volta de 1200 e é uma das cinco propriedades medievais do museu. Dentro dela, você verá entalhes e pinturas de 1652.



   Durante o verão, o museu a céu aberto dá vida à história e cultura local da Noruega com músicas e danças folclóricas e atividades interativas. Participe de eventos temáticos como celebrações do meio do verão, tosquia e sessões de degustação de comidas regionais. Durante o inverno há outros eventos, como a feira de natal. Visite o site oficial do museu para ver quais atividades são oferecidas durante sua estadia em Oslo. Veja as coleções permanentes de roupas do povo da época, entalhes em madeira e arte sacra norueguesa no museu coberto.



  O Museu Norueguês da História Cultural fica aberto 360 dias do ano. A entrada é paga. As instalações incluem um café e uma grande área recreativa externa com mesas de piquenique, para que você possa trazer sua própria comida. Veja aqui algumas delícias. Reserve pelo menos meio dia para explorar o museu e seu terreno.

Contribuição textual do site Expedia.


Como Visitar:

Endereço: Museumsveien 10, Bygdøy, Oslo.

Acesso: Para chegar ao museu, dirija-se à península de Bygdøy, 5 quilômetros do centro de Oslo. Pegue o ônibus número 30 ou uma balsa (apenas no verão) no centro. Há um estacionamento pago em frente à entrada principal. Para mais informações acesse o site oficial.

Horários: No verão, de 15 de maio a 14 de setembro, está aberto das 10h às 18h. No inverno, de 15 de setembro a 14 de maio, está aberto das 11h às 15h, de 2ª a 6ª e das 11h às 16h, aos Sábados e Domingos. O museu fecha para as festas de fim de ano 24, 25 e 31 de dezembro e 01 de janeiro. Fecha também no dia 17 de maio.

Ingresso: Adultos pagam NOK 120,00 (coroas norueguesas), que equivale a aproximadamente €13,00 (euros) ou R$ 56,00 (reais), durante o verão e NOK 90 (coroas norueguesas) durante o inverno. Há diversas tarifas para crianças, adolescentes, estudantes, grupos e família. Para ver detalhes sobre valores acesso o site oficial.

Outras Informações: acesse o site oficial.

sábado, 26 de setembro de 2015

Suécia: Drottningholm - Palácio

                       A casa da realeza sueca                       

    A Suécia é um país encantador em seus vários aspectos, como seu povo, sua beleza natural e arquitetural, e é neste último ponto que vamos embarcar hoje em nossa viagem, porque não tem como falar de Europa e não conhecer lindos castelos e palácios. Então venham comigo conhecer este belo palácio na ilha de Drottningholm.



   O Palácio de Drottningholm está situado a aproximadamente 13 quilômetros de Estocolmo e está na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO. É o castelo real mais bem preservado construído em 1600, na Suécia, e ao mesmo tempo é representativa de toda a arquitetura europeia para o período.



  O nome Drottningholm (literalmente Ilha da Rainha) vem da construção original, um castelo de pedra construído por João III da Suécia, em 1580, para a sua esposa, Katarina Jagellonica. Hedwig Eleonora de Holstein-Gottorp comprou o castelo em 1661, um ano depois de terminar as suas funções como Rainha da Suécia, mas este ardeu num incêndio que ocorreu no dia 30 de Dezembro desse mesmo ano. Hedwig encarregou, então, o famoso arquiteto sueco Nicodemus Tessin, o Velho, de projetar e reedificar o castelo, tendo essa reconstrução do edifício começado em 1662. Nicodemus morreu em 1681, quando a construção estava quase completa. O seu filho, Nicodemus Tessin, o Jovem, continuou o seu trabalho e concluiu os complicados desenhos interiores.


   Em 1744, o palácio foi dado como presente à princesa, depois Rainha da Suécia, Luísa Ulrica da Prússia, quando esta desposou Adolfo Frederico da Suécia, o qual foi coroado como Rei da Suécia em 1751. Enquanto Luísa deteve a posse de Drottningholm, o interior do palácio foi transformado de acordo com o mais sofisticado estilo rococó francês, sofrendo nítidas influências do Palácio de Versailles. Luísa também foi responsável pela construção do Teatro do Palácio de Drottningholm, reconstruído num estilo mais grandioso depois de o edifício mais modesto ter sofrido um incêndio em 1762. Em 1777, Luísa vendeu o palácio ao Estado da Suécia. Enquanto o palácio foi propriedade do Estado, o filho de Luísa, Gustavo III da Suécia, residiu nele.



    Durante a maior parte do século XIX, o palácio foi ignorado e iniciou um período de decadência. No reinado de Oscar I, isso mudou. Em 1907, foram realizadas grandes obras de restauração do palácio .
    A atual família real da Suécia tem usado Drottningholm como sua residência principal desde 1981. A partir daí, o palácio tem sido guardado pelo Exército da Suécia da mesma forma que o Palácio Real de Estocolmo. Os quartos na ala sul do palácio são reservados à Família Real, o resto do palácio e jardins são abertos ao público durante todo o ano.
   A combinação do exótico Pavilhão Chinês para lazer, do teatro do palácio e dos magníficos jardins transformam a visita ao Drottningholm uma experiência única.










Como Visitar:

Acesso: É possível chegar ao Palácio de diversas formas, pode ser de carro, bicicleta (para os que curtem pedalar longas distâncias), com combinação de transportes públicos como metrô e ônibus ou ainda de barco com saídas regulares a partir da prefeitura durante o verão. Confira as informações no site oficial.

Horários: Há horários diversos ao longo de todo o ano, sugiro uma olhada no site oficial. No site é possível ver também os horários das visitas guiadas.

Ingressos: Existem dois tipos de ingressos, um que não inclui o Pavilhão Chinês e outro que inclui, que é o ingresso combinado. No ingresso simples, adultos pagam SEK 120 (coroas suecas), o equivalente hoje à € 12,74 (euros) ou R$ 56,72 (reais), e no ingresso combinado adultos pagam SEK 180 (coroas suecas). Estudantes pagam meia entrada e crianças de 0 a 17 anos tem entrada gratuita.

Outras Informações: Para mais informações sobre estacionamento, acessibilidade, entre outros, acesse o site oficial.

sábado, 12 de setembro de 2015

Argentina: Buenos Aires - Casa Rosada

A casa do governo argentino

    As épocas mais turbulentas na economia do Brasil não precisa significar parar de viajar, mas pode ser uma boa ideia aproveitar para conhecer as belezas que nossos vizinhos têm a oferecer. Já postei aqui várias coisas da Argentina, mas hoje escolhi um atrativo turístico, que muitos podem considerar um clichê. Entretanto não é, é parada obrigatória para todo e qualquer visitante que vá a Buenos Aires, pois além de sua indiscutível beleza, o palácio guarda muito da história deste país. E por isso convido vocês a virem comigo por uma das mais belas construções de Buenos Aires, a Casa Rosada.




    A Casa Rosada foi, durante toda a história de Buenos Aires, sede das autoridades do governo da Argentina. Após fundar a cidade em 1580, Don Juan de Garay mandou construir o edifício que ficou conhecido como Fortaleza Real de San Juan Baltasar da Áustria. O chefe de governo seguinte, Fernando de Zárate, decidiu construir muralhas de 120 metros de altura, um fosso e também uma ponte levadiça. E no começo do século XVIII o local se tornou um verdadeiro forte.



    Após a independência, o forte perde sua função. Na metade do século XIX ela é condenada a demolição e começou-se a construir em seu lugar o edifício da Alfândega, conhecido como Aduana Taylor (hoje Museu del Bicentenario).
    Em 1873, durante a presidência de Domingo F. Sarmiento começa a construção do Palácio dos Correios. Foi ele quem resolveu pintar a construção de rosa e que inseriu jardins em seu interior.
    Anos mais tarde, o presidente Julio A. Rocha decide construir o Palácio do Governo ao lado do Posto de Correios e juntar os dois prédios por meio de um arco, que atualmente é a entrada principal. O arquiteto responsável pela obra foi Francisco Tamburini (mesmo arquiteto que o Teatro Colon).


    A Casa Rosada, do ponto de vista arquitetônico é eclético, combinando elementos de diferentes estilos, especialmente franceses e italianos. A fachada principal tem um arco central, que é a entrada principal. No lado direito está o famoso balcão usado por líderes diferentes para seus discursos, incluindo as ocorrências históricas de Evita e Juan Domingo Perón.


    A cor rosa do prédio é um dos chamarizes. As diferentes versões históricas dizem que na época em que foi pintada foi utilizada uma cor mais barata, feita a partir de sangue animal, e que era rosada. Outras versões dizem que foi uma junção das cores vermelho e branco, ligadas a dois partidos políticos da época. 
   Além de ser a sede do governo, ela abriga o Museu da Casa do Governo, que conta a história dos presidentes do país e narra as trocas de poder que ocorreram na Argentina. O lugar também é muito famoso por ter sido palco de históricas manifestações e protestos artísticos, culturais e sociais. Até hoje, os argentinos realizam suas manifestações em frente ao edifício para chamar a atenção.
   Além do Grande Arco da entrada principal e do balcão lateral, são também pontos de interesse na visitação: a guarda de honra, o Patio de las Palmeras, a Galería de los Bustos, as escadas, a casa militar, o salão sul (Salón de Recibo), o salão norte (Salón de los Acuerdos), o Salón Blanco, o Salón de los Pintores, o escritório (Despacho) presidencial, o elevador (Ascensor), o salão das mulheres argentinas do bicentenário da Casa Rosada, o Salón de los Científicos e a Galería de los Patriotas.
    















Como Visitar:

Endereço: calle Balcarce 50, Plaza de Mayo, Buenos Aires.

Acesso: Chegar à Casa Rosada é muito fácil e pode ser feito a pé, caso esteja andando pelo centro, ou de metrô, onde cruzam as linhas A, B e D. Não recomendo carro, ônibus ou táxi, pois o trânsito da cidade pode ser bem caótico em certos horários. Para ver o mapa do metrô, consulte o site.

Horários: Por ser a sede do governo atual, não são permitidas visitas todos os dias. As visitas acontecem aos Sábados, Domingos e feriados das 10h às 18h. São guiadas, com duração de 60 minutos, partindo grupos a cada 10 minutos.

Ingresso: As visitas são gratuitas.

Outras Informações: Para visitas ao Museo del Bicentenario, consulte os horários aqui. Para mais detalhes históricos veja aqui.