sexta-feira, 31 de outubro de 2014

França: Paris - Tour Montparnasse

Nem tudo em Paris é lindo, mas é só mudar o ângulo de visão!

     Se você já foi a Paris ou viu fotos de lá talvez tenha notado um arranha-céu de vidros escuros enfeiando sua paisagem. Esta é a Torre Montparnasse. Está localizada ao lado da estação de metrô Montparnasse-Benvenüe. É um arranha-céus de 210 metros edificado na cidade Paris, no bairro Montparnasse. Construído de 1960 a 1972, é o prédio mais alto da França e o nono mais alto da Europa. Foi escalado pelo alpinista urbano Alain Robert em 1995.



     Você deve estar se perguntando porque mencioná-la aqui como um lugar turístico interessante se ela é tão feia? Pois bem, deixe-me explicar. Por ele ser um prédio moderno e feio em meio à beleza arquitetônica do velho continente, e principalmente, de Paris, é de cima dele que você terá a melhor vista da cidade, incluindo a Torre Eiffel e o Arco do Triunfo, que seriam duas outras opções para ver a cidade do alto, e tirá-lo da paisagem de sua foto. Não é o máximo! Brincadeiras à parte, a vista é realmente linda, tanto de dia quanto à noite e vale uma subidinha. Como dica eu diria que vale subir na Torre Eiffel de dia e na Montparnasse à noite, até porque ela fica aberta até bem tarde quando não há mais nada funcionando.




Como Visitar:
Endereço: Avenue du Maine, 33, Montparnasse
Horário: De abril a setembro, das 9:30h às 23:30h e de outubro a março, das 9:30h às 22:30h (sexta, sábado e véspera de feriados até 23h).
Ingresso: € 14,50 euros por adulto.
Acesso: o melhor acesso é por metrô até a estação Montparnasse-Benvenüe. Para outras possibilidades acesse: http://www.tourmontparnasse56.com/pt/les-acces.html

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

França: Dinan - Porte du Jerzual e Église Saint-Malo

Dinan - uma volta a era medieval

     Voltar ao passado é possível quando se vai a uma cidade como Dinan. A cidade toda murada como defesa de batalhas e guerras segue um padrão medieval em suas construções de prédios, casas e ruas. Inclusive as novas casas que estão fora do muro mantiveram o padrão, o que preserva o charme da cidade. É uma cidade para estacionar o carro e caminhar, descobrir cantinhos, ruas e lindas vistas. Duas coisas que não dão para deixar de ver nesta cidade são a Porta do Jerzual, na Rua do Jerzual, e o caminho sobre a muralha bem ao lado dela, e a Igreja de Saint-Malo. Não deixe de desbravar esta pequena, histórica e charmosa cidadezinha.



     A Rue du Jerzual e a Porte du Jerzual são o ponto inicial para um passeio ao passado da cidade. Pode se preparar para uma subida íngreme em paralelepípedos, por onde, antigamente, passavam as carroças com as mercadorias. É nesta parte alta da cidade que grande parte da história vai se revelar diante de seus olhos. Para seu desenvolvimento foi criada uma ligação através do Rance para o mar. No encanto indefinível de suas pequenas casas de madeira que revestem ambos os lados do que uma vez foi a principal rota que levava à cidade alta, esta rua é a casa de muitos artesãos diferentes: sopradores de vidro, oleiros, marceneiro, pintores, escultores, etc. A maioria dessas casas foram construídas entre o século XV e XVI. Uma delas, maior que as outras, construída no século XV, que agora se tornou museu, é a antiga casa do governador. A porta de Jerzual que protegia a entrada para a cidade foi construída nos séculos XIV e XV. Ela é prolongada, em cada lado, muralhas imponentes que possuem uma acessível ao público.

Porte du Jerzual


Rue du Jerzual vista de cima do muro

As construções fora do muro são mais luxuosas, mas seguem o padrão.

Église Saint-Malo:
     Saint Malo morreu em 15 novembro de 630 em nossa região e deu seu nome à diocese. A cidade de Dinan nasceu por volta do ano 1000. Em 1066, o Senhor de Dinan, Olivier I fundou a primeira igreja de Saint Malo. A cidade de Dinan cresceu. Desde o século XIII, tornou-se necessário para os Duques da Bretanha construir e cercar a cidade com muralhas altas para se defenderem. A igreja e o falso castelo Saint Malo encontraram-se fora das fortificações de Dinan. Em 1487, o exército francês invadiu a Grã-Bretanha, e marchou para Dinan. Diante deste perigo, o duque Francisco II ordenou a destruição da igreja de Saint Malo por razões de defesa. Ele temia que o local se transformasse em um bastião e atraísse bombardeios à cidade de Dinan. Mas foi em vão. Os habitantes de Dinan, pacificamente, abriram as portas para o exército do rei da França em 8 de agosto de 1488. A cidade perdeu seu santuário. Em 1489, Jean II de Rohan, o tenente-general do Rei da Grã-Bretanha, com a aprovação da cidade de Dinan, permite a compra de terra entre a rua alta e a Rue Neuve para construir uma nova igreja. A construção da nova igreja de Saint-Malo começou em 1490.
    Mas durante a Revolução Francesa todas as suas obras de arte foram quebradas, queimadas ou vendidas. A igreja, casa de Deus, tornou-se a casa das pessoas. Durante este período, o prédio serviu como um mercado de milho, foi transformada em um teatro e depois serviu para forjar armas. A nave e a torre foram vítimas de um incêndio. A igreja ficou em ruínas. Desde 1803 a igreja vem sendo restaurada e novas coisas tem sido criadas até os dias de hoje.
      A Igreja por si só é linda, mas no fim do inverno o que chama a tenção de turistas e moradores é o pé de magnólia que fica completamente florido em contraste às demais árvores completamente sem folhas. Sem dúvida ela dá charme ao lugar.








Como Visitar:
Dinan: para chegar à cidade somente por meio de carro ou ônibus ou excursão. Não há trem na cidade.
O ideal para esta cidade é estacionar o carro próximo ao centro e percorrer a pé. Não há muita informação turística, então, por segurança, leve um GPS ou um mapa impresso com você (http://www.hot-map.com/dinan).
Porte du Jerzual: fica na Rue du Jerzual.
Église Saint-Malo: fica na esquina da Grande Rue com a Rue de la Boulangerie, 12. Outras informações: http://paroisse-dinan.catholique.fr/Eglise-Saint-Malo-a-Dinan

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Alemanha: Berlim - Berliner Dom

Catedral de Berlim - A mais imponente construção da cidade

    Se você pretende visitar Berlim, precisa incluir a Catedral de Berlim (Berliner Dom) em seu passeio. Ouso dizer que ela é a construção mais imponente da cidade, bem como a mais fotografada e visitada. Além de turistas do mundo todo, a Catedral recebe, todos os dias, em seus jardins, moradores da cidade e estudantes de várias nacionalidades, principalmente em épocas de mais calor.



Um pouco de história:

   A história da Catedral de Berlim se inicia  em 1465 quando a Capela St. Erasmus, pertencente ao recém-construído palácio real de Cölln,  foi elevada ao status de igreja colegiada ou “Domkirche” que era o termo usado na época para designar este tipo de igreja. Em 1535, o príncipe-eleitor Joachim II começou a remodelar o prédio que abrigava a igreja Dominicana e que ficava ao sul do palácio, para ser a igreja da corte, movendo assim a “Domkirche” para este endereço. Com a conversão de Joachim II ao Protestantismo, a até então igreja católica foi transformada em protestante luterana.

  Como o prédio da igreja já estava bem degradado, Friedrich II ordenou em 1747 que um novo prédio fosse construído. Assim, baseada no projeto arquitetônico de Johann Boumann, foi construída entre 1747 e 1750 uma nova catedral em estilo barroco no local que hoje se encontra a Berliner Dom.

   Cerca de 70 anos mais tarde, para celebrar a união das comunidades luteranas da Prússia, a catedral foi remodelada por dentro e por fora em estilo neoclássico pelo arquiteto Karl Friedrich Schinkel. Anos mais tarde, a família real achou que esta catedral era muito modesta e não representava bem a monarquia. Sob ordens do rei  Friedrich Wilhelm IV, foi decidido então que uma catedral mais imponente deveria ser construída. Assim a antiga catedral foi demolida e a construção da atual Berliner Dom se iniciou em 1894, sendo finalmente inaugurada em 27 de fevereiro de 1905.

  Projetada por Julius Raschdorff em estilo barroco com influência do renascimento italiano, a catedral com suas dimensões monumentais de 114 metros de comprimento, 73 metros de largura e 116 metros de altura acabou sendo comparada e considerada um contrapeso protestante para a Basílica de São Pedro no Vaticano.



    Na Segunda Guerra Mundial, durante um ataque aéreo, a cúpula da catedral foi atingida por uma bomba de líquidos inflamáveis.  Devido ao difícil acesso, o fogo não pode ser controlado e toda a cúpula foi destruída. Partes da cúpula em chamas desabaram, alastrando assim o fogo pela catedral. Em 1953 um telhado temporário foi construído para cobrir a catedral e proteger o que restou do seu interior.

    Ficando em Berlim Oriental depois da divisão da cidade, a catedral só começou a ser reconstruída pelo governo da Alemanha Oriental em 1975 com a ajuda financeira da Igreja Protestante e da Alemanha Ocidental. Durante os trabalhos de reconstrução, o desenho original da catedral foi um pouco alterado, sendo o salão do memorial que ficava na asa norte demolido e a cúpula simplificada. A reconstrução da fachada ficou pronta em 1983 e no ano seguinte iniciaram-se os trabalhos de restauração do interior, sendo a catedral reaberta solenemente em 06 de junho de 1993.




   Por dentro, é ricamente decorada com relevos que ilustram histórias do Novo Testamento e importantes figuras da Reforma Protestante. Em seu interior encontra-se também o maior órgão de tubos da Alemanha, tendo mais de 7.200 tubos, simplesmente uma obra de arte construída por Wilhelm Sauer. A catedral também abriga a cripta da família Hohenzollern contendo mais de noventa tumbas e sarcófagos, incluindo as do rei Friedrich I e da rainha Sophie Charlotte, que são ricamente trabalhadas.




     Os visitantes ficarão deslumbrados com tanta beleza e história e verão os maravilhosos mosaicos de Anton v. Werner; esculturas de mármores mostrando os quatro reformantes europeus (Luther, Zwingli, Melanchton e Calvin); os sarcófagos cerimoniais do príncipe Friedrich Wilhelm e sua segunda esposa Dorothea e a maravilhosa escadaria do imperador, enfeitada em mármore e ouro. À partir desta escadaria fica o Museu da Catedral, que conta toda a história da catedral, desde a primeira igreja que foi construída no lugar da atual, na Idade Média, até hoje. É fascinante!

    A cúpula da catedral também pode ser acessada e os visitantes que subirem os 270 degraus serão recompensados com a vista deslumbrante que se tem de lá de cima.



     Mesmo à noite, ela mantém seu esplendor e torna-se uma atração aos turistas.

Como Visitar:
Localização:  A Catedral de Berlim localiza-se às margens do rio Spree, na Ilha dos Museus.
Endereço: Lustgarten 1 – Mitte, 10178 Berlim
Acesso: 
U-Bahn (Metrô): U2, U5, U8, Station: U-Bhf Alexanderplatz
S-Bahn (Trem): S5, S7, S9, S75, Station: S-Bhf Hackescher Markt
Tram (Bonde):  M4, M5, M6, Tram stop: Spandauer Straße
Ônibus:  100, 200, Bus stop: Am Lustgarten
Horário: 2ª a Sáb., das 9h às 20h e Dom. e feriados das 12h às 20h. (de Outubro a Março fecha às 19h)
Ingresso: 7 euros por pessoa, mas há meia entrada. O áudio guia custa 3 euros.


Estas fotos foram copiadas de outros sites e blogs.

domingo, 12 de outubro de 2014

Bélgica: Bruges - Passeio de Barco

Uma cidade de charme vista do seu melhor ângulo
Bruges, a Veneza belga

     O que dizer de Bruges...
    É tão encantadora e romântica que faltam palavras para descrever esta pequena joia belga. Cheia de charme com suas construções antigas, muitas ainda dos séculos XV e XVI, e por ser entremeada de canais, para muitos ela se confunde com Veneza, mas uma Veneza com beleza e ares belgas. Tem muitos atrativos turísticos entre construções, parques e museus, mas só sentar em um lugar à beira de um canal ou andar pelas pequeninas ruas admirando tudo o que há na cidade, já é um programa maravilhoso.





     Há lugares para ver sua beleza bem do alto, como as torres de algumas igrejas e a torre do campanário (Belfry).



     Mas a forma mais magnífica de conhecer a cidade é, sem dúvida, fazendo um passeio de barco por seus canais. Ao passar por algumas pontes bem no centro da cidade você encontrará barcos ancorados e pessoas que realizam o passeio, mas se preferir peça orientação no seu hotel. Mais uma boa surpresa o aguarda no passeio de barco, os cisnes. Bruges é famosa pela figura dos cisnes e no passeio de barco você terá o prazer de navegar bem pertinho deles. Agora que está no barco é só sentar, relaxar e aproveitar a paisagem. Boa viagem!








Como Visitar:
Há algumas empresas que realizam o passeio. Peça orientação no seu hotel ou arrisque achá-las numa caminhada pela cidade. Talvez este site ajude a encontrar um local: http://www.brugesinfo.com/faq-23/53.php
O passeio pode ser feito com o uso do Brugge City Card: http://www.bruggecitycard.be/sightseeing_en.html

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Brasil: Petrópolis - Palácio Imperial

Uma das residências da família real portuguesa

     Com exuberante beleza arquitetônica eis que surge na cidade de Petrópolis um dos maiores tesouros deixados pela nossa história de colônia portuguesa, o Museu Imperial. Uma jóia a ser vista por dentro e por fora, impressionando milhares de turistas todos os anos, inclusive aos que não vão pela primeira vez. E quem não se delicia andando nas pantufas deslizantes do museu? Se ainda não foi, então, siga o meu conselho e mergulhe na nossa história em Petrópolis.


     Localizado no antigo Palácio Imperial, a residência preferida de D. Pedro II, mandado construir em 1845 pelo Imperador e dado por concluído em 1864. A construção em estilo neoclássico é considerada relativamente simples, para residência de soberanos, mas perfeitamente adaptada à função de casa de campo, sem deixar de ser elegante. Possui um corpo central de dois pavimentos e um terraço sobre o pórtico e duas alas dotadas cada qual de 12 janelas. Na fachada central, figuram as armas do Império.


     Três arquitetos além de Júlio Frederico Koeller, autor do projeto original, colaboraram na construção: José Cândido Guillobel, Araújo Porto Alegre e José Maria Jacinto Rabelo.
    Foi construído com recursos particulares do Imperador, nas terras da Fazenda do Córrego Seco, herdadas de seu pai, D. Pedro I que sonhou ali construir seu Palácio de Verão, o Palácio da Concórdia. Foi construído solidamente com largas paredes de pedra com madeira de lei procedente de várias regiões do país. Seus jardins planejados pelo botânico Jean Baptiste Binot com orientação pessoal de D. Pedro II conservam até hoje suas características, com variedade de espécies botânicas originais, estátuas gregas, fontes e repuxos.
     Desde 1848 D. Pedro II passou a veranear no seu Palácio de Petrópolis. Com exceção dos verões de 1865 à 1869, justamente os do período que abrangeu a guerra do Paraguai, sua estada em Petrópolis prolongava-se por quase 6 meses, aproveitando então para dedicar-se a seus estudos prediletos, fazer visitas a educandários e dar longos passeios a pé e a cavalo.



Após a Proclamação da República o Palácio foi alugado ao Colégio Notre Dame de Sion (1892-1908) e ao Colégio São Vicente de Paula (1909-1940).
Alcindo de Azevedo Sodré, um ex-aluno do Colégio São Vicente de Paula, apaixonado por história, sonhava acordado com a transformação do seu colégio em um museu histórico. Graças a sua intervenção junto ao Presidente Getúlio Vargas criou em 16 de março de 1943 o Museu Imperial.
A atração principal é a coroa de D. Pedro II, exibida com medidas de segurança. É toda em ouro cinzelado, ornamentada com brilhantes e pérolas, também em exposições a coroa de Pedro I e o cetro em ouro.


Destacam-se também a sala de visitas da Imperatriz, sala de jantar, de música, os quartos de D. Pedro II e a sala das jóias, além da sala de exposições temporárias. Possui grande quantidade de objetos e peças além de obras raras de grande interesse para o estabelecimento da nossa história.


Até a construção de Brasília, foi o único prédio construído para residência de um Chefe de Estado. É o museu  mais visitado no Brasil.

Como Visitar:
Endereço: Rua da Imperatriz, 220 – Centro
Horário: terça a domingo das 11h às 18h (bilheteria até às 17h30m)
Ingresso: R$ 8,00 e R$ 4,00 p/ estudante e professores, idosos + de 60 anos e 80 anos idoso brasileiro e crianças menores de 06 anos, são gratuito.
Acesso: carro, ônibus, táxi ou excursão.
Outras informações: http://www.museuimperial.gov.br/

Foram utilizadas também imagens de outros blogs e sites para melhor ilustrar o local, pois não é permitido tirar foto no interior do palácio!