sábado, 26 de setembro de 2015

Suécia: Drottningholm - Palácio

                       A casa da realeza sueca                       

    A Suécia é um país encantador em seus vários aspectos, como seu povo, sua beleza natural e arquitetural, e é neste último ponto que vamos embarcar hoje em nossa viagem, porque não tem como falar de Europa e não conhecer lindos castelos e palácios. Então venham comigo conhecer este belo palácio na ilha de Drottningholm.



   O Palácio de Drottningholm está situado a aproximadamente 13 quilômetros de Estocolmo e está na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO. É o castelo real mais bem preservado construído em 1600, na Suécia, e ao mesmo tempo é representativa de toda a arquitetura europeia para o período.



  O nome Drottningholm (literalmente Ilha da Rainha) vem da construção original, um castelo de pedra construído por João III da Suécia, em 1580, para a sua esposa, Katarina Jagellonica. Hedwig Eleonora de Holstein-Gottorp comprou o castelo em 1661, um ano depois de terminar as suas funções como Rainha da Suécia, mas este ardeu num incêndio que ocorreu no dia 30 de Dezembro desse mesmo ano. Hedwig encarregou, então, o famoso arquiteto sueco Nicodemus Tessin, o Velho, de projetar e reedificar o castelo, tendo essa reconstrução do edifício começado em 1662. Nicodemus morreu em 1681, quando a construção estava quase completa. O seu filho, Nicodemus Tessin, o Jovem, continuou o seu trabalho e concluiu os complicados desenhos interiores.


   Em 1744, o palácio foi dado como presente à princesa, depois Rainha da Suécia, Luísa Ulrica da Prússia, quando esta desposou Adolfo Frederico da Suécia, o qual foi coroado como Rei da Suécia em 1751. Enquanto Luísa deteve a posse de Drottningholm, o interior do palácio foi transformado de acordo com o mais sofisticado estilo rococó francês, sofrendo nítidas influências do Palácio de Versailles. Luísa também foi responsável pela construção do Teatro do Palácio de Drottningholm, reconstruído num estilo mais grandioso depois de o edifício mais modesto ter sofrido um incêndio em 1762. Em 1777, Luísa vendeu o palácio ao Estado da Suécia. Enquanto o palácio foi propriedade do Estado, o filho de Luísa, Gustavo III da Suécia, residiu nele.



    Durante a maior parte do século XIX, o palácio foi ignorado e iniciou um período de decadência. No reinado de Oscar I, isso mudou. Em 1907, foram realizadas grandes obras de restauração do palácio .
    A atual família real da Suécia tem usado Drottningholm como sua residência principal desde 1981. A partir daí, o palácio tem sido guardado pelo Exército da Suécia da mesma forma que o Palácio Real de Estocolmo. Os quartos na ala sul do palácio são reservados à Família Real, o resto do palácio e jardins são abertos ao público durante todo o ano.
   A combinação do exótico Pavilhão Chinês para lazer, do teatro do palácio e dos magníficos jardins transformam a visita ao Drottningholm uma experiência única.










Como Visitar:

Acesso: É possível chegar ao Palácio de diversas formas, pode ser de carro, bicicleta (para os que curtem pedalar longas distâncias), com combinação de transportes públicos como metrô e ônibus ou ainda de barco com saídas regulares a partir da prefeitura durante o verão. Confira as informações no site oficial.

Horários: Há horários diversos ao longo de todo o ano, sugiro uma olhada no site oficial. No site é possível ver também os horários das visitas guiadas.

Ingressos: Existem dois tipos de ingressos, um que não inclui o Pavilhão Chinês e outro que inclui, que é o ingresso combinado. No ingresso simples, adultos pagam SEK 120 (coroas suecas), o equivalente hoje à € 12,74 (euros) ou R$ 56,72 (reais), e no ingresso combinado adultos pagam SEK 180 (coroas suecas). Estudantes pagam meia entrada e crianças de 0 a 17 anos tem entrada gratuita.

Outras Informações: Para mais informações sobre estacionamento, acessibilidade, entre outros, acesse o site oficial.

sábado, 12 de setembro de 2015

Argentina: Buenos Aires - Casa Rosada

A casa do governo argentino

    As épocas mais turbulentas na economia do Brasil não precisa significar parar de viajar, mas pode ser uma boa ideia aproveitar para conhecer as belezas que nossos vizinhos têm a oferecer. Já postei aqui várias coisas da Argentina, mas hoje escolhi um atrativo turístico, que muitos podem considerar um clichê. Entretanto não é, é parada obrigatória para todo e qualquer visitante que vá a Buenos Aires, pois além de sua indiscutível beleza, o palácio guarda muito da história deste país. E por isso convido vocês a virem comigo por uma das mais belas construções de Buenos Aires, a Casa Rosada.




    A Casa Rosada foi, durante toda a história de Buenos Aires, sede das autoridades do governo da Argentina. Após fundar a cidade em 1580, Don Juan de Garay mandou construir o edifício que ficou conhecido como Fortaleza Real de San Juan Baltasar da Áustria. O chefe de governo seguinte, Fernando de Zárate, decidiu construir muralhas de 120 metros de altura, um fosso e também uma ponte levadiça. E no começo do século XVIII o local se tornou um verdadeiro forte.



    Após a independência, o forte perde sua função. Na metade do século XIX ela é condenada a demolição e começou-se a construir em seu lugar o edifício da Alfândega, conhecido como Aduana Taylor (hoje Museu del Bicentenario).
    Em 1873, durante a presidência de Domingo F. Sarmiento começa a construção do Palácio dos Correios. Foi ele quem resolveu pintar a construção de rosa e que inseriu jardins em seu interior.
    Anos mais tarde, o presidente Julio A. Rocha decide construir o Palácio do Governo ao lado do Posto de Correios e juntar os dois prédios por meio de um arco, que atualmente é a entrada principal. O arquiteto responsável pela obra foi Francisco Tamburini (mesmo arquiteto que o Teatro Colon).


    A Casa Rosada, do ponto de vista arquitetônico é eclético, combinando elementos de diferentes estilos, especialmente franceses e italianos. A fachada principal tem um arco central, que é a entrada principal. No lado direito está o famoso balcão usado por líderes diferentes para seus discursos, incluindo as ocorrências históricas de Evita e Juan Domingo Perón.


    A cor rosa do prédio é um dos chamarizes. As diferentes versões históricas dizem que na época em que foi pintada foi utilizada uma cor mais barata, feita a partir de sangue animal, e que era rosada. Outras versões dizem que foi uma junção das cores vermelho e branco, ligadas a dois partidos políticos da época. 
   Além de ser a sede do governo, ela abriga o Museu da Casa do Governo, que conta a história dos presidentes do país e narra as trocas de poder que ocorreram na Argentina. O lugar também é muito famoso por ter sido palco de históricas manifestações e protestos artísticos, culturais e sociais. Até hoje, os argentinos realizam suas manifestações em frente ao edifício para chamar a atenção.
   Além do Grande Arco da entrada principal e do balcão lateral, são também pontos de interesse na visitação: a guarda de honra, o Patio de las Palmeras, a Galería de los Bustos, as escadas, a casa militar, o salão sul (Salón de Recibo), o salão norte (Salón de los Acuerdos), o Salón Blanco, o Salón de los Pintores, o escritório (Despacho) presidencial, o elevador (Ascensor), o salão das mulheres argentinas do bicentenário da Casa Rosada, o Salón de los Científicos e a Galería de los Patriotas.
    















Como Visitar:

Endereço: calle Balcarce 50, Plaza de Mayo, Buenos Aires.

Acesso: Chegar à Casa Rosada é muito fácil e pode ser feito a pé, caso esteja andando pelo centro, ou de metrô, onde cruzam as linhas A, B e D. Não recomendo carro, ônibus ou táxi, pois o trânsito da cidade pode ser bem caótico em certos horários. Para ver o mapa do metrô, consulte o site.

Horários: Por ser a sede do governo atual, não são permitidas visitas todos os dias. As visitas acontecem aos Sábados, Domingos e feriados das 10h às 18h. São guiadas, com duração de 60 minutos, partindo grupos a cada 10 minutos.

Ingresso: As visitas são gratuitas.

Outras Informações: Para visitas ao Museo del Bicentenario, consulte os horários aqui. Para mais detalhes históricos veja aqui.