terça-feira, 18 de março de 2014

Noruega: Forsand - Preikestolen

Preikestolen - A Magnífica Pedra do Púlpito

A Noruega é um país dedicado aos amantes das belas paisagens, fotos de calendário, trilhas e interação total com a natureza. Um lugar para ver, ouvir e sentir a natureza, para respirar ar puro e ter certeza de que existe paz. Seus fjords enchem nossos olhos e cada trilha pode reservar muitas surpresas inesquecíveis.

Lysefjord
Uma das trilhas mais conhecidas, e mais visitada, por seu esplêndido visual é a da Preikestolen, a Pedra do Púlpito. A Preikestolen é uma falésia de 604 metros de desnível que se ergue sobre o Fiorde de Lyse, em frente ao platô Kjerag, em Forsand, Noruega. O topo da falésia é de aproximadamente 25 por 25 metros, quadrado e quase plano.




A trilha para a chegada ao Preikestolen é bastante íngreme. Para chegar até ela é preciso subir a trilha de 3,8 km que começa num albergue à aproximadamente 270 metros acima do nível do mar até alcançar os 604 metros.


Para chegar o primeiro passo é viajar até Stavanger. Depois, pegar um ferry de Stavanger para Tau. A viagem de ferry dura mais ou menos 40 minutos e é bem bonita. Chegando em Tau, tem um ponto de ônibus na frente do ferry que leva até Preikestolen, no início da trilha. Normalmente o horário do ônibus é casado com o horário do ferry, dando para ir quanto para voltar de Preikestolen. Seguir a trilha até o topo é fácil, tem várias placas indicando o caminho e também tem um fluxo regular de pessoas. Leva-se em torno de 2 horas para subir e o mesmo tempo para descer.



É possível ver o vídeo do local no site oficial de turismo da Noruega:

Como Visitar:
Acesso: Está descrito acima a forma de se chegar por meio de transporte público, mas é possível ir de carro alugado e há estacionamento.
Hospedagem: Há um Camping bem próximo à trilha (http://www.preikestolencamping.com/) e um hostel bem no início dela (http://www.hihostels.com/dba/hostels-Preikestolen-042097.pt.htm)

Algumas fotos que usei aqui foram copiadas de outros sites, pois as minhas, infelizmente, estão muito antigas, da época que a máquina não era digital, mas escaneei algumas das minhas também.

domingo, 16 de março de 2014

Alemanha: Trier

                           Trier, a Segunda Roma                           

Uma cidade pequena situada bem próximo ao país Luxemburgo e ao norte da França, mas com grandes história para contar, história de imperadores romanos e seu desejo por construções grandiosas para a época, fazendo com que este lugar ficasse conhecido pelo povo como a "Segunda Roma". Estamos falando da cidade mais antiga da Alemanha, a cidade de Trier.
Tréveris (ou Trier, em alemão) foi fundada no século I a.C. como Augusta Treverorum, supostamente pelo próprio imperador Augusto. Nos séculos III e IV, sediou o governo do Império Romano e foi capital da província de Bélgica Prima. No século V, então com 70.000 habitantes, a cidade foi destruída por tribos germânicas. Trier nunca recuperou a antiga importância: no século XVII tinha apenas 3.600 habitantes, e cem anos depois contava com apenas 4.000. Cidade natal de Karl Marx, cuja residência familiar é hoje um museu, Trier também é a cidade natal de Santo Ambrósio, e se orgulha de sua rica herança arquitetônica.


Casa de Karl Marx
Na praça central da cidade, na Rotes Haus, uma guilda chamada de Casa Vermelha, contém a inscrição mais importante (ANTE ROMAM TREVERIS STETIT ANNIS MILLE TRECENTIS) narrando a lenda de que Trier é 1300 anos mais velha do que Roma.


Além da casa e museu de Karl Marx, outros museus, palácio e a linda praça central, os principais pontos turísticos a serem visitados são herança da época do Império Romano, são eles:

Amphitheater
Além do muro medieval da cidade fica o Anfiteatro Romano. Jogos cruéis com animais e combates de gladiadores foram realizados aqui para entretenimento popular. Quando se entra nas instalações se anda pelas ruínas do portão de entrada. A arena em si é cercada por uma parede de proteção, com aberturas para gaiolas de animais. A arena, construída no século II para jogos cruéis com animais e gladiadores, tinha uma capacidade de cerca de 20.000 pessoas. Com sua clareza acústica, o Anfiteatro serve como local para o Festival de Antiguidades e é usado hoje para eventuais concertos ao ar livre.
Debaixo da arena é um porão enorme, onde, no tempo dos romanos, os prisioneiros condenados à morte foram mantidos ao lado de exóticos animais selvagens como leões africanos ou tigres asiáticos.Uma plataforma móvel os levava até a arena para o show final.


Kaiserthermen
Ir para os banhos imperiais foi uma parte importante da vida romana: mais de 1600 anos atrás, os romanos construíram um dos maiores e mais impressionantes banhos do mundo: os banhos imperiais. Hoje você pode visitar este gigantesco banho: voltar no tempo até a época romana, descer para o labirinto subterrâneo e obter um sentimento pela história! Pessoas se banhavam nuas, podiam praticar esportes, sentar-se em banhos quentes e frios, nadar, receber uma massagem, ter o pelo corpo removido por uma pinça ou cera, e ser limpos com a ajuda de raspadores, pedra-pomes, ou urina fermentada. Eles podiam relaxar, jogar, fazer negócios, ir ao cabeleireiro, bibliotecas, salas de recitar, ou bares. Quando se entra nas Termas Imperiais, primeiro se vai para o banho de água quente (grande o suficiente até para o atual teatro e ópera completa com palco, orquestra, e 650 lugares). A entrada de água fria foi aquecida em um total de seis salas de caldeiras, das quais quatro são visíveis nos 19 metros de altas ruínas que mais tarde serviram como parte da muralha da cidade medieval. Os 40°C de água quente foram então conduzidos para as três piscinas semicirculares para os banhistas.



Konstantinbasilika
A Aula Palatina (Saguão Palatino), também conhecida como Basílica Konstantin, foi construída em Trier em 310. A longa estrutura de pé direito alto, toda de tijolos, era a sala do trono do imperador romano até a destruição da cidade por tribos germânicas. Os invasores construíram um assentamento dentro da ruína sem teto. No século 12, a construção abobadada foi transformada em torre para acomodar o arcebispo de Trier. No século 17, a Aula Palatina foi integrada no recém-construído palácio imperial (Residenz) e sua parede leste foi parcialmente demolida. Durante o período Napoleônico e Prussiano o salão serviu como quartel do exército. O rei prussiano Frederico Guilherme IV finalmente ordenou sua reconstrução, e foi restaurada novamente após danos causados por bombas em 1944. Desde 1856, a basílica romana tem servido como a Igreja Protestante de São Salvador. Os romanos queriam a arquitetura para expressar a grandeza eo poder do imperador, eo tamanho do grande basílica ainda impressiona. O alongado prédio de tijolos retangular possui 220 metros de comprimento, 90 metros de largura e 98 metros de altura com uma grande estrutura semi-circular. É a maior estrutura sobrevivente de cômodo único dos tempos romanos. Esta profundidade é ampliada por uma ilusão óptica – ambas as janelas da estrutura curva assim como os nichos debaixo tornam-se progressivamente menores para o meio, aumentando assim a impressão do comprimento. Agora quase vazio e austero dentro, a Basílica Konstantin foi originalmente embelezada com incrustações de mármore colorido, mosaicos dourados e estátuas. Ela foi feita com um confortável sistema de aquecimento pelo chão, mas todo esse esplendor e tecnologia foram destruídos (no século V) pelos francos germânicos.


Trier Dom
No coração da cidade, a Catedral fica em cima do local do antigo Palácio de Constantino.Após a última visita de Constantino a Trier em 328/9d.C., o palácio foi nivelado e substituído pela maior igreja cristã da Antiguidade, cerca de quatro vezes maior do que a igreja de hoje e que abrangia a área da Catedral, da Igreja de Nossa Senhora, da Praça da Catedral, do jardim ao lado, e das casas quase até o mercado. A atual Catedral ainda contém uma seção central com as paredes originais romanas de 26 metros de altura. O fragmento de uma enorme coluna de granito ao lado da entrada da Catedral é outro indício da origem romana do edifício.




Porta Nigra
A Porta Negra é um magnífico portão romano do século II localizado em Trier, na Alemanha. Seu nome foi dado na Idade Média, por causa de sua cor. A mais antiga estrutura defensiva da Alemanha, a Porta Negra, foi erguida em cerca de 180 d.C., quando a cidade romana foi cercada por muralhas. Trier foi uma colônia romana do século I d.C. e depois um grande centro comercial a partir do século II. Tornou-se uma das capitais imperiais sob a Tetrarquia no final do século III, e ficou conhecida como a "segunda Roma". A Porta Negra é o único dos quatro portões romanos que ainda está em Trier, os outros foram sendo saqueados por sua pedra e ferro. A Porta Negra sobreviveu porque foi usado como residência de um humilde monge eremita chamado Simeão por sete anos (1028-1035). Depois de sua morte, ele foi enterrado no portão e a estrutura foi transformada na Igreja de dois andares de São Simeão. Napoleão destruiu a igreja em 1803, mas a curva românica do século XII sobreviveu e toda a estrutura foi restaurada a sua aparência medieval. 1.700 anos depois de sua construção, a Porta Negra ainda é impressionante por seu tamanho. Toda a estrutura é feita sem argamassa – os blocos de arenito estão ligados somente por barras de ferro.




Como Visitar:
Acesso: O melhor acesso é de trem, uma vez que a cidade é bem pequena e de fácil movimentação, mas pode ser feito com carro alugado.
Outras informações detalhadas sobre os pontos turísticoshttp://www.trier-info.de/english/sights-in-trier

terça-feira, 11 de março de 2014

França: Vale do Loire, Chambord, Chateau de Chambord

Chateau de Chambord, uma imponência que impressiona

O Vale do Loire é o lugar da vida de conto de fadas, local onde reis, rainhas e nobres em geral resolveram criar uma disputa de egos, ver quem construía o melhor e mais bonito castelo da região. A região é linda, com estradas que passam em meio às pequenas cidades, quase vilarejos, que compõem um cenário digno para um passeio romântico e histórico. Tudo muito limpo, pessoas receptivas e muito charme em cada cantinho do Vale. O Vale do Loire, dessa forma, é um vale cheio de castelos, alguns bem inteiros, com mobília, jardins e estrutura preservados, outros com parte disso preservado, pois tiveram histórias diferentes, e outros, ainda, completamente em ruínas. Hoje separei o castelo que é o primeiro destaque do vale para quem vem de Paris, é o Chateau de Chambord, que é de uma imponência que impressiona qualquer visitante.





Para compreender Chambord, é necessário deixar-se ganhar pela exaltação e excessos de Francisco I, que com apenas 25 anos de idade, quer dar a conhecer ao mundo as suas duas grandes paixões: a caça e a arquitetura. Para perceber toda a sua personalidade, parta progressivamente à descoberta de um local único construído no início do Renascimento. Deixe-se impressionar pelo seu gigantismo, fora de qualquer escala humana, e pela alquimia das formas e das estruturas onde nada é deixado ao acaso. Chambord é bem mais do que um castelo: é uma arquitetura de exceção, uma proeza técnica, um gigante de pedra… simplesmente o sonho do jovem rei Francisco.



Por todo o castelo se observa a letra "F" e a Salamandra, que para o rei Francisco, era símbolo de poder e força por sua brava resistência ao fogo.



A clareza geométrica do plano de Chambord, a harmonia das suas proporções e a fantasia dos telhados de torres, chaminés e lucarnas vertiginosas são fontes de admiração e de especificidades. Além disso, o terraço proporciona uma vista incrível para todo o terreno e seus jardins e floresta.





A sombra de Leonardo da Vinci, arquitecto oficial que morre meses antes da abertura do estaleiro de 1519, esvoaça sobre a esplendorosa escadaria dupla, uma das atrações do castelo. São duas escadas construídas formando uma hélice, dessa forma, empregados subiriam por um lado, nobreza pelo outro, e ninguém se encontraria no meio da escada.


Além do castelo em si, o terreno também é imenso, dizem que tem o tamanho da cidade de Paris, e hoje é uma das reservas ambientais da França, com a caça proibida. São 32 km de comprimento de muro cercando Chambord. No verão é possível passear um pouco a pé em uma pequena parte que margeia esta floresta.


Para quem gosta de história:
Francisco I, comanditário e grande mestre de caça real, apenas residiu umas semanas no castelo para caçar no couto, deixando-o desprovido de móveis e habitantes após cada passagem e finalmente inacabado. Os sucessores de Francisco I quase nunca visitam Chambord.

A construção só fica realmente acabada com Luís XIV, que aprecia tanto este local prestigioso ao ponto de aí fazer oito estadias de caça, bailados e peças de teatro. Acompanhado pela corte em 1668, o rei manda terminar a ala da capela, transformar uma parte do primeiro andar do torreão para instalar uma suite real, fugindo à lógica e à distribuição original, e também sobrelevar o recinto baixo de um andar para alojar mais pessoas. Estão também previstos ordenamentos exteriores, cavalariças e jardins, acabando por nada ser finalizado.

O século XVIII é, para Chambord, o período durante o qual os seus ocupantes efetuam estadias mais longas. O castelo transforma-se então em "presente" real prestigioso. Stanislas Leszczynski, sogro de Luís XV, espera que este lhe disponibilize um refúgio devido ao exílio imposto pelo seu país, e é nesse contexto que ele ocupa Chambord durante oito anos. A sua estadia caracteriza-se pela presença permanente de mobiliário no castelo provenientes do guarda-móveis de Versailles.

Em 1748 Maurice de Saxe torna-se, por dois anos, o novo ocupante de Chambord. No sentido de o recompensar pelas vitórias militares alcançadas pela França, é promovido a marechal, recebendo em 1748, pelo rei Luís XV, o título de governador vitalício do castelo de Chambord. Um novo mobiliário, proveniente dos guarda-móveis reais, guarnece novamente o castelo que é o quadro de uma vida faustosa de corte onde a caça e o teatro ocupam um lugar proeminente.

Durante o período revolucionário, as tergiversações relativas ao futuro de Chambord justificam o fato de que o castelo seja escolhido para depósitos de forragem, uma oficina de fabrico de explosivos, um estabelecimento prisional e a sede da 15ª corte da Legião de Honra. Consequentemente, muito foi saqueado e muito se perdeu.

Propriedade do Estado desde 1932, Chambord tem prosseguido sem parar os trabalhos de restauro.


Como Visitar:

Endereço: Domaine National de Chambord - Maison des Réfractaires

Horários: Está aberto durante todo o ano, exceto nos dias 1 de janeiro, 4 de fevereiro e 25 de dezembro.
De 22 de janeiro a 29 de março e de 1 de outubro a 31 de dezembro - das 10h às 17h.
De 30 de março a 30 de setembro - das 9h às 18h.
Outras informações de horário (http://chambord.org/informations-pratiques/horaires/)

Ingresso: São 11,00 por pessoa e estacionamento gratuito.
Outras informações sobre tarifas (http://chambord.org/informations-pratiques/tarifs/)

Acesso: De carro alugado é a melhor opção para desfrutar ao máximo do Vale do Loire, as vias são bem sinalizadas e com GPS e placas fica tudo mais fácil, não tem erro, mas acrescente o valor dos pedágios às suas despesas (Rodovia A10). Há opção de ir de trem até cidades próximas, como Tours, mas depois teria que alugar um carro ou contratar uma empresa de turismo ou ir de ônibus.

sábado, 8 de março de 2014

Brasil: Paraná - Ponta Grossa - Parque Estadual de Vila Velha

  Parque Estadual de Vila Velha, um trabalho da natureza  

Um lugar para caminhar tranquilamente, mas que também tem passeio guiado, interagir com a natureza e ficar curioso com sua capacidade de formação e transformação, ficar com a família e de repente fotografar um animal selvagem...sim, esse lugar existe e fica no interior do Paraná, na cidade de Ponta Grossa. É o sítio geológico do Parque Estadual de Vila Velha. O conjunto de formações lembra uma cidade medieval com seus castelos e torres em ruínas, daí a origem do nome.



O Parque Estadual de Vila Velha, que durante os anos de 2002 e 2004 esteve em processo de revitalização, teve algumas de suas áreas recuperadas. Todos os passeios são feitos por trilhas e acompanhados de guias do próprio parque.
Tombado pelo Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado em 1966, abriga uma fauna variada: lobos-guará (já raros), jaguatiricas, quatis, gatos-do-mato, cachorros-do-mato, iraras, furão, catetos, veados, tatus, pica-paus, pombas, perdizes, tamanduás-bandeira e mirins, diversos tipos de aves, entre outros.



Considerado o principal atrativo Natural de ponta Grossa, esta Unidade de Conservação é composta por três principais elementos: Arenitos, que são formações rochosas que apresentam formas variadas, como: a taça, a bota, entre outras; A altura média das colunas de pedra e muralhas é de vinte metros e pode chegar a trinta metros ou mais em alguns pontos, em função do terreno acidentado. São impressionantes esculturas naturais esculpidas pelas erosões eólica e pluvial.

Camelo

Camelo

A formação arenítica de Vila Velha remonta ao período Carbonífero (há aproximadamente 340 milhões de anos), quando o mar interior que existia no local começou a ser drenado, expondo o material arenoso que acabou cimentado com óxido de ferro (daí a cor avermelhada).
Nos milênios seguintes o terreno gradativamente se elevou e foi vagarosamente erodido pela ação dos ventos e da chuva que atuaram nas zonas mais frágeis das rochas, desgastando-as de forma diferencial e até mesmo isolando-as em diversos blocos.

Bota
Taça
A trilha do trajeto completo do passeio dos arenitos termina num bosque e reserva paisagens incríveis.




Furnas, que se caracterizam por grandes crateras com vegetação exuberante e água no seu interior (lençol subterrâneo) e Lagoa Dourada que possui este nome porque ao pôr do sol suas águas ficam douradas. Infelizmente, como fruto dos humanos inconsequentes que desrespeitam as normas e a natureza, hoje quase não há mais peixe na Lagoa Dourada e, por um trabalho da natureza, a tendência em outros milhões de anos é que ela vire um pântano. Na furna 1, antigamente, era possível descer de elevador até uma plataforma dentro da cratera, mas hoje o elevador está desativado pelo risco.



Lagoa Dourada

Vá conhecer pessoalmente e boa viagem!

Como Visitar:
Acesso: pode ser por ônibus (transporte público) a partir do terminal Oficinas ou de carro pela Rodovia BR 376.
Horários, tarifas e outras informaçõeshttp://www.pontagrossa.pr.gov.br/parque-estadual-vila-velha