A casa da realeza sueca
A Suécia é um país encantador em seus vários aspectos, como seu povo, sua beleza natural e arquitetural, e é neste último ponto que vamos embarcar hoje em nossa viagem, porque não tem como falar de Europa e não conhecer lindos castelos e palácios. Então venham comigo conhecer este belo palácio na ilha de Drottningholm.
O Palácio de Drottningholm está situado a aproximadamente 13 quilômetros de Estocolmo e está na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO. É o castelo real mais bem preservado construído em 1600, na Suécia, e ao mesmo tempo é representativa de toda a arquitetura europeia para o período.
O nome Drottningholm (literalmente Ilha da Rainha) vem da construção original, um castelo de pedra construído por João III da Suécia, em 1580, para a sua esposa, Katarina Jagellonica. Hedwig Eleonora de Holstein-Gottorp comprou o castelo em 1661, um ano depois de terminar as suas funções como Rainha da Suécia, mas este ardeu num incêndio que ocorreu no dia 30 de Dezembro desse mesmo ano. Hedwig encarregou, então, o famoso arquiteto sueco Nicodemus Tessin, o Velho, de projetar e reedificar o castelo, tendo essa reconstrução do edifício começado em 1662. Nicodemus morreu em 1681, quando a construção estava quase completa. O seu filho, Nicodemus Tessin, o Jovem, continuou o seu trabalho e concluiu os complicados desenhos interiores.
Em 1744, o palácio foi dado como presente à princesa, depois Rainha da Suécia, Luísa Ulrica da Prússia, quando esta desposou Adolfo Frederico da Suécia, o qual foi coroado como Rei da Suécia em 1751. Enquanto Luísa deteve a posse de Drottningholm, o interior do palácio foi transformado de acordo com o mais sofisticado estilo rococó francês, sofrendo nítidas influências do Palácio de Versailles. Luísa também foi responsável pela construção do Teatro do Palácio de Drottningholm, reconstruído num estilo mais grandioso depois de o edifício mais modesto ter sofrido um incêndio em 1762. Em 1777, Luísa vendeu o palácio ao Estado da Suécia. Enquanto o palácio foi propriedade do Estado, o filho de Luísa, Gustavo III da Suécia, residiu nele.
Durante a maior parte do século XIX, o palácio foi ignorado e iniciou um período de decadência. No reinado de Oscar I, isso mudou. Em 1907, foram realizadas grandes obras de restauração do palácio .
A atual família real da Suécia tem usado Drottningholm como sua residência principal desde 1981. A partir daí, o palácio tem sido guardado pelo Exército da Suécia da mesma forma que o Palácio Real de Estocolmo. Os quartos na ala sul do palácio são reservados à Família Real, o resto do palácio e jardins são abertos ao público durante todo o ano.
A combinação do exótico Pavilhão Chinês para lazer, do teatro do palácio e dos magníficos jardins transformam a visita ao Drottningholm uma experiência única.
Como Visitar:
Acesso: É possível chegar ao Palácio de diversas formas, pode ser de carro, bicicleta (para os que curtem pedalar longas distâncias), com combinação de transportes públicos como metrô e ônibus ou ainda de barco com saídas regulares a partir da prefeitura durante o verão. Confira as informações no site oficial.
Horários: Há horários diversos ao longo de todo o ano, sugiro uma olhada no site oficial. No site é possível ver também os horários das visitas guiadas.
Ingressos: Existem dois tipos de ingressos, um que não inclui o Pavilhão Chinês e outro que inclui, que é o ingresso combinado. No ingresso simples, adultos pagam SEK 120 (coroas suecas), o equivalente hoje à € 12,74 (euros) ou R$ 56,72 (reais), e no ingresso combinado adultos pagam SEK 180 (coroas suecas). Estudantes pagam meia entrada e crianças de 0 a 17 anos tem entrada gratuita.
Outras Informações: Para mais informações sobre estacionamento, acessibilidade, entre outros, acesse o site oficial.