Os famosos Jardins de Villadry
Visitar o Vale do Loire é, sem dúvidas, deslumbrar-se com a imponência de belos castelos, apaixonar-se pelo charme das florestas e das pequenas cidades e encantar-se, ou até mesmo admirar-se, com as histórias da realeza. Neste incrível passeio não há como deixar de fora um dos ícones mais importantes do turismo local, os famosos Jardins de Villandry.
Quando se planeja conhecer o Vale do Loire, a primeira coisa que fazemos é selecionar os castelos que interessam visitar, mas nem todos os castelos precisam ser visitados por dentro e por fora, alguns, como o Villandry, chamam muito mais a atenção pelo que está no seu exterior. Este é um dos poucos castelos que possuem ingressos separados para visita só dos jardins ou do castelo com os jardins. Se seu tempo está curto vá apenas aos jardins.
Um pouco de história:
Com um design de vanguarda arquitetônica,Villandry é um dos grandes castelos construídos às margens do rio Loire durante o Renascimento. Ele tem a característica particular de não ser a residência de um rei, nem de ninguém da côrte, mas de Jean Le Breton, ministro das Finanças de François I. No Villandry, Jean Le Breton se baseou em sua excepcional experiência arquitectônica adquirida em um grande número de lugares, incluindo o Castelo de Chambord, que ele supervisionou e dirigiu em nome da Coroa durante muitos anos.
Quando ele chegou em Villandry, em 1532, ele teve a antiga fortaleza feudal demolida, exceto a torre de menagem (estrutura central do castelo medieval e habitação da autoridade do castelo), um testemunho dramático da conferência realizada em 4 de julho de 1189, em que Henrique II da Inglaterra admitiu sua derrota diante do rei Filipe Augusto de França, assinando o tratado conhecido como "La Paix de Colombiers" (A Paz de Colombiers), dois dias antes de morrer.
No lugar da fortaleza, ele tinha três estruturas principais aparentemente simples construídas ao lado da torre de menagem, para formar uma ferradura aberta para o vale através do qual o rio Cher e o rio Loire fluem. Arcadas, janelas gradeadas cercadas por pilastras ricamente decoradas, lucarnas altas e largas com curvas esculpidas, telhados de ardósia com grande inclinação de um pátio principal com proporções de rara elegância, todo marcado pelo princípio arquitetônico do período: simetria.
Quando ele chegou em Villandry, em 1532, ele teve a antiga fortaleza feudal demolida, exceto a torre de menagem (estrutura central do castelo medieval e habitação da autoridade do castelo), um testemunho dramático da conferência realizada em 4 de julho de 1189, em que Henrique II da Inglaterra admitiu sua derrota diante do rei Filipe Augusto de França, assinando o tratado conhecido como "La Paix de Colombiers" (A Paz de Colombiers), dois dias antes de morrer.
No lugar da fortaleza, ele tinha três estruturas principais aparentemente simples construídas ao lado da torre de menagem, para formar uma ferradura aberta para o vale através do qual o rio Cher e o rio Loire fluem. Arcadas, janelas gradeadas cercadas por pilastras ricamente decoradas, lucarnas altas e largas com curvas esculpidas, telhados de ardósia com grande inclinação de um pátio principal com proporções de rara elegância, todo marcado pelo princípio arquitetônico do período: simetria.
Apesar de estar perto e ser quase contemporâneo a Azay-le-Rideau, em Villandry as influências italianas e referências medievais desapareceram completamente para dar lugar a um estilo mais simples, puramente francês, principalmente no que diz respeito à forma dos telhados. A originalidade de Villandry reside não só na sua concepção de vanguarda arquitetônica, mas também é para ser encontrada na utilização do local em que foi construído, em completa harmonia com natureza e pedra, com jardins de grande beleza.
Interessado em arquitetura, Jean Le Breton também estava interessado na arte da jardinagem, que ele teve a oportunidade de estudar quando foi embaixador em Roma. Os tempos tinham mudado. Fortalezas feudais abriram caminho para o delicado castelo, muralhas se tornaram paredes que agora permitiam um a olhar para a paisagem circundante, os jardins fechados, utilitários da Idade Média abriram caminho para jardins ornamentais, em uma transição suave entre a casa eo ambiente natural. Villandry não foi exceção à nova moda. Ao pé do castelo, com vista para o rio Cher, foram colocados jardins cujo esplendor já deram à propriedade uma reputação fora do Vale do Loire.
Os jardins podem ser visitados durante todo o ano. A paisagem invernal dá um charme ao lugar, mas para ver as vibrantes e variadas cores das flores, a melhor época é final da primavera até início do outono (de final de abril ao início de outubro).
Jardins no verão |
Jardins no início da primavera |
Como Visitar:
Acesso: Como eu costumo colocar nas postagens do Vale do Loire, a forma que mais lhe dará liberdade de locomoção é o carro, entretanto, é possível chegar ao Villandry de trem a partir de Paris ou de Tours, ou de ônibus a partir de Paris, ou ainda, de excursão ou até de bicicleta para os mais corajosos.
Ingresso: € 10,00 castelo e jardins e € 6,50 só os jardins. Os preços são menores no inverno.
Horários: Cada mês pode ter um horário variado, então para maiores informações consultem: http://www.chateauvillandry.fr/en/visit/practical-information/prices-opening-times-how-to-get-there/
Outras informações: http://www.chateauvillandry.fr/en/
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