quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Brasil: Mato Grosso do Sul - Bonito - Gruta do Lago Azul

Gruta do Lago Azul

     Olá queridos visitantes, quanto tempo sem papearmos sobre novidades viajantes! Meu tempo ficou um pouco mais curto para as viagens depois de minha mudança, então aproveitarei meus feriados para explorar melhor essa nova região de minha nova casa. Hoje trouxe um lugar impressionante para deixá-los com água na boca de visitar, a Gruta do Lago Azul de Bonito, no Mato Grosso do Sul.


    O ingresso do passeio deve ser adquirido com antecedência e por intermédio de agência de turismo. Eu escolhi a agência Big Tour e fui muito bem atendida, tanto por email quanto pessoalmente. Eles te darão um mapa da cidade e tempo de viagem até o passeio.
      O passeio se inicia com uma reunião com o guia que irá acompanhar o grupo (em torno de 10 a 15 pessoas) contando a história (em português e inglês) do local, da vida existente no fundo do lago e dos fósseis encontrados por lá, ele também fala sobre as regras do parque além de equipar cada pessoa com um capacete por precaução. Leve uma mochila e uma câmera com alça, pois não pode carregar nada nas mãos! E é obrigatório o uso de calçado com solado de borracha. Não é permitida a entrada no lago, então não se preocupe com roupa de banho.


      Depois de tudo pronto percorremos 400 metros de trilha em meio à mata com vegetação típica do cerrado, onde pudemos por sorte conhecer o lagarto-folha. Essa primeira trilha é bem tranquila e termina na entrada da caverna onde uma segunda trilha se inicia, mas desta vez ela é vertical, com 60 metros de profundidade (equivalente a um edifício de 20 andares). Não dá para dizer que o passeio é super tranquilo, exige um mínimo de fôlego, mas o guia pára em vários momentos para que as pessoas possam respirar, apreciar a vista e fotografar. Contudo, vimos pessoas de todas as idades fazendo o passeio sem problemas. Há restrições para crianças menores de 5 anos e pessoas com problemas cardíacos, de pressão ou outra que gere dificuldade de caminhar.


     São quatro paradas de descanso, enquanto pode-se admirar o visual da caverna e ouvir explicações sobre as formações geológicas variadas que ocorrem ali - estalactites, estalagmites, travertinos e diversas outras formações calcárias. A profundidade do lago é estimada em 87 metros, abrigando raros camarões albinos e também ossos de animais extintos, que habitavam a região há mais de 12.000 anos, como o bicho-preguiça gigante.


    Durante boa parte da trilha você já pode ir se maravilhando com o lago azul lá no fundo da caverna, mas quando chegamos efetivamente no fim da trilha, é impossível não ficar impressionado com a cor da água e querer ficar ali por vários minutos contemplando aquela beleza e tentando tirar a melhor foto possível.


    A coloração azulada do lago acontece devido à claridade que entra na caverna, então prefira não ir em dias chuvosos e com pouca luminosidade. Em caso de chuvas fortes o passeio se torna arriscado e o próprio parque se encarrega de cancelar e devolver o dinheiro ou reagendar a visita. Então, procure épocas menos chuvosas em Mato Grosso do Sul para fazer o passeio.



Como Chegar:

Endereço: Está localizada há cerca de 20km do centro de Bonito.

Acesso: Pode ser feito em carro particular ou alugado ou pode ser feito por meio de translado combinado com antecedência na agência de turismo.

Horário: Tem passeio em diversos horários, desde às 7h da manhã, mas todos agendados pela agência de turismo, pois ocorre sempre dentro do limite de visitantes estabelecido pelo parque.

Ingresso: O passeio custa R$50,00 em baixa temporada e R$60,00 em alta temporada por pessoa.

Observações: Não custo reforçar, leve mochila com água e câmera fotográfica com alça, calçado com solado emborrachado e verifique as condições de saúde. Não há interação com a água. Prefira dias menos chuvosos e de alta luminosidade.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Mato Grosso do Sul: Campo Grande - Parque das Nações Indígenas

Parque das Nações Indígenas, uma área verde urbana

     Olá navegantes do Meu Mundo Turístico! Há muito tempo que eu não escrevia novidades, mas, mesmo com a vida ainda em processo de adaptação após mudança, consegui um tempinho para registrar um ponto turístico que sem dúvida merece destaque.
       No coração do Brasil, capital de Mato Grosso do Sul, a cidade de Campo Grande aparece como um interessante lugar para aqueles que desejam explorar o centro-oeste do Brasil. Dentre seus muitos pontos turísticos, um em particular chama a atenção de moradores e turistas por sua beleza relaxante e tranquilidade familiar, é o Parque das Nações Indígenas, um lugar que merece seu destaque na minha lista de pontos turísticos que indico. Então deixe-me apresentar a vocês este maravilhoso parque sul mato-grossense.


      Originalmente chamado Parque do Prosa, o Parque das Nações Indígenas é uma das maiores áreas verdes de Campo Grande. Sobre terras férteis de diversos proprietários que se serviam do local para a produção de hortifrutigranjeiros e para a criação de animais de pequeno porte, o governo estadual resolveu instalar esta área de lazer, por causa da posição geográfica privilegiada – nos altos da Avenida Afonso Pena -  que possibilita o fácil acesso de moradores provenientes dos mais diversos bairros da capital.


     Considerado o maior parque urbano do mundo, com extensão de 119 hectares, o local oferece infra-estrutura adequada para a prática do lazer e do esporte. Possui uma pista asfaltada para caminhada de 4000 metros, quadra de esportes, pátio para skate e patins, sanitários, lanchonetes, policiamento e um grande lago formado próximo à nascente do córrego Prosa. Disponibiliza também um local destinado a shows e apresentações, além do Restaurante Yotedy, que em tupi- guarani significa Estrela. Possui também o Museu Dom Bosco, monumentos e o maior aquário de água doce do mundo em construção.



      Cerca de 70% da vegetação do parque é formada por cobertura em gramas e árvores ornamentais que fazem parte do projeto de paisagismo concebido para o desfrute dos frequentadores. Uma grande quantidade de espécies de árvores são preservadas tais como: jenipapo, mangueira, capitãozinho, aroeira e outras.
      O Parque das Nações Indígenas é circundado de belas residências, por centro comercial, hospital e pavilhão de feiras e exposições, assim como pelo centro político e administrativo do Estado, o Parque dos Poderes, com sua imponente reserva ambiental, onde vivem periquitos, araras, tucanos, além de pequenos animais silvestres como veados e capivaras, que podem ser vistos nas vias do local.




      Infelizmente tive pouco tempo para desfrutar do parque, mas acho que dei a sorte no horário que escolhi, pois presenciei um pôr-de-sol maravilhoso em meio àquela paisagem verde, com o lago e a cidade, tudo unido em harmoniosa beleza.


Como Chegar:
Endereço: Situa-se na Avenida Afonso Pena (altos da avenida), 7000.

Acesso: Dá para ir de carro e há estacionamento gratuito no local, dá para ir também com o ônibus turístico (City Tour) mas é preciso reservar e dá para ir de ônibus comum ou táxi (veja aqui como chegar).

Horário: O Parque funciona todos os dias, das 6h às 21h. O Museu Dom Bosco funciona de 3ª a 6ª, das 8h às 17h e Sábados, Domingos e feriados, das 13h às 17h.

Ingresso: A entrada é gratuita para o Parque. O Museu Dom Bosco possui ingresso de valor único de R$ 5,00, sendo que criança até 7 anos não paga.

Aquário do Pantanal: Depois de muitos problemas com a obra, parece que começarão a dar continuidade a ela em abril deste ano de 2016, com estimativa para conclusão em junho de 2017. (informações)


Esta publicação contou com fotos disponíveis na internet além de fotos de minha autoria.