Um passeio pela época do Império
Olá amigos do Meu Mundo Turístico! É sempre um prazer trazer novas informações que possam contribuir com uma futura viagem de vocês, na escolha do destino e do local a ser visitado. Hoje resolvi escrever sobre minha antiga terra, o Rio de Janeiro. É isso mesmo, nós precisamos mudar para virar turistas e conseguir apreciar as belezas da Cidade Maravilhosa. Então decidi visitar um local que há muito tempo tinha vontade de ir, a Ilha Fiscal.
O passeio à Ilha Fiscal, no Rio de Janeiro, começa com uma visita ao Espaço Cultural da Marinha, onde é possível conhecer várias atrações que mostram um pouco da história do Brasil e da navegação, como o submarino-museu Riachuelo, um helicóptero-museu, a galeota D. João VI, construída em 1808 em Salvador, e a nau do Descobrimento.(Catraca Livre)
Outra atração é o navio-museu Bauru, que foi construído e utilizado pelos EUA até 1944, quando foi transferido para Marinha do Brasil e serviu em inúmeras missões na 2ª Guerra. Em 1982, após 40 anos de atividades e algumas reformas e adaptações, o contratorpedeiro foi transformado num museu. É possível visitar seu interior e conhecer um pouco das instalações e de como era o cotidiano dos marinheiros naqueles dias. (Catraca Livre)
Mas a atração principal é o castelinho esverdeado que vemos da orla da baía, conhecido por ter sido realizado lá o último baile do império (Imperador D. Pedro II). Um local de encher os olhos e fazer cair o queixo, especialmente porque não há castelos no Brasil como este.
O castelinho no estilo da região francesa de Provence foi construído para ser um posto alfandegário para o controle das mercadorias a serem importadas e exportadas pelo porto do Rio na época do Império. Como bem disse a guia do passeio, era um local de trabalho e não de glamour. Havia estantes e materiais de escritório em todos os cômodos, singelos dormitórios e locais para refeição. Seis dias antes da não esperada, pelos monarcas, proclamação da República em 15 de novembro de 1889 houve o famoso baile imperial. Para que este acontecesse foi preciso trazer tudo do continente para a ilha, móveis, louças e decorações. É possível ter uma ideia de como foi o esplendor da festa, pois a Marinha do Brasil decorou parte do castelo com objetos similares aos usados no dia do baile.
A festa era para cerca de 2 mil pessoas e o modesto castelinho não comportava todo este quórum, então a festa aconteceu do lado de dentro e de fora do castelo. Sem dúvida que ninguém saiu perdendo por estar do lado de fora, pois a vista da cidade do Rio de Janeiro é magnífica de lá, inclusive nos dias de hoje.
Para chegar à ilha é preciso pegar um saveiro que parte do Espaço Cultural da Marinha, num trajeto rápido de aproximadamente 10 minutos, mas com um visual belíssimo que mostra outro ângulo do centro do Rio de Janeiro. Quando a embarcação está em manutenção ou em caso de mau tempo, o acesso é feito por micro-ônibus ou van, já que a ilha é ligada artificialmente ao continente. (Catraca Livre)
É possível fazer vários passeios no mesmo dia, é só chegar cedo na bilheteria e garantir os horários.
É possível fazer vários passeios no mesmo dia, é só chegar cedo na bilheteria e garantir os horários.
Como Chegar:
Horário de saídas do saveiro ou da van: 12h30, 14h e 15h30, de 5ª a Dom. A bilheteria abre às 11h.
Ingresso: R$ 12,50 (menores de 12 anos e maiores de 60, professores, estudantes e militares) e R$ 25 (demais)
Outras Informações: Marinha do Brasil
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