sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Brasil: Petrópolis - Palácio Imperial

Uma das residências da família real portuguesa

     Com exuberante beleza arquitetônica eis que surge na cidade de Petrópolis um dos maiores tesouros deixados pela nossa história de colônia portuguesa, o Museu Imperial. Uma jóia a ser vista por dentro e por fora, impressionando milhares de turistas todos os anos, inclusive aos que não vão pela primeira vez. E quem não se delicia andando nas pantufas deslizantes do museu? Se ainda não foi, então, siga o meu conselho e mergulhe na nossa história em Petrópolis.


     Localizado no antigo Palácio Imperial, a residência preferida de D. Pedro II, mandado construir em 1845 pelo Imperador e dado por concluído em 1864. A construção em estilo neoclássico é considerada relativamente simples, para residência de soberanos, mas perfeitamente adaptada à função de casa de campo, sem deixar de ser elegante. Possui um corpo central de dois pavimentos e um terraço sobre o pórtico e duas alas dotadas cada qual de 12 janelas. Na fachada central, figuram as armas do Império.


     Três arquitetos além de Júlio Frederico Koeller, autor do projeto original, colaboraram na construção: José Cândido Guillobel, Araújo Porto Alegre e José Maria Jacinto Rabelo.
    Foi construído com recursos particulares do Imperador, nas terras da Fazenda do Córrego Seco, herdadas de seu pai, D. Pedro I que sonhou ali construir seu Palácio de Verão, o Palácio da Concórdia. Foi construído solidamente com largas paredes de pedra com madeira de lei procedente de várias regiões do país. Seus jardins planejados pelo botânico Jean Baptiste Binot com orientação pessoal de D. Pedro II conservam até hoje suas características, com variedade de espécies botânicas originais, estátuas gregas, fontes e repuxos.
     Desde 1848 D. Pedro II passou a veranear no seu Palácio de Petrópolis. Com exceção dos verões de 1865 à 1869, justamente os do período que abrangeu a guerra do Paraguai, sua estada em Petrópolis prolongava-se por quase 6 meses, aproveitando então para dedicar-se a seus estudos prediletos, fazer visitas a educandários e dar longos passeios a pé e a cavalo.



Após a Proclamação da República o Palácio foi alugado ao Colégio Notre Dame de Sion (1892-1908) e ao Colégio São Vicente de Paula (1909-1940).
Alcindo de Azevedo Sodré, um ex-aluno do Colégio São Vicente de Paula, apaixonado por história, sonhava acordado com a transformação do seu colégio em um museu histórico. Graças a sua intervenção junto ao Presidente Getúlio Vargas criou em 16 de março de 1943 o Museu Imperial.
A atração principal é a coroa de D. Pedro II, exibida com medidas de segurança. É toda em ouro cinzelado, ornamentada com brilhantes e pérolas, também em exposições a coroa de Pedro I e o cetro em ouro.


Destacam-se também a sala de visitas da Imperatriz, sala de jantar, de música, os quartos de D. Pedro II e a sala das jóias, além da sala de exposições temporárias. Possui grande quantidade de objetos e peças além de obras raras de grande interesse para o estabelecimento da nossa história.


Até a construção de Brasília, foi o único prédio construído para residência de um Chefe de Estado. É o museu  mais visitado no Brasil.

Como Visitar:
Endereço: Rua da Imperatriz, 220 – Centro
Horário: terça a domingo das 11h às 18h (bilheteria até às 17h30m)
Ingresso: R$ 8,00 e R$ 4,00 p/ estudante e professores, idosos + de 60 anos e 80 anos idoso brasileiro e crianças menores de 06 anos, são gratuito.
Acesso: carro, ônibus, táxi ou excursão.
Outras informações: http://www.museuimperial.gov.br/

Foram utilizadas também imagens de outros blogs e sites para melhor ilustrar o local, pois não é permitido tirar foto no interior do palácio!

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