Vasa Museu - Um tesouro artístico do século XVII
Este é o museu mais visitado da região escandinava e o mais atraente da Suécia em termos culturais, artísticos e históricos. A beleza inigualável deste navio de guerra sueco, uma verdadeira joia náutica, e sua curiosa história merecem, sem dúvida, uma atenção especial. Então, se for à Suécia, reserve de uma a duas horas para passear por este esplendoroso museu.
Demorou quase dois anos (1626-1627) para construir o Vasa. Do amanhecer ao anoitecer, carpinteiros, ferreiros, serradores, fazedores de cordas, engenheiros navais, pintores, escultores, fabricantes de armas e outros especialistas lutavam para completar o grandioso, novo navio da marinha. O rei, Gustav Adolf II, visitou o estaleiro para inspecionar o trabalho.
O Vasa deveria ser esplêndido, um casco construído de mais de mil árvores de carvalho com 64 canhões, mastros mais de 50 metros de altura e centenas de pintado e dourado esculturas. A Suécia possuía cerca de vinte navios de guerra, mas nenhum deles transportava tantos canhões e tão pesados como os do Vasa. Depois de terminado, tornou-se num dos barcos mais poderosos jamais construído.
O trabalho em Vasa foi liderada por um holandês, Henrik Hybertsson, um carpinteiro naval experiente. Neste período, os navios holandeses não foram construídos a partir de desenhos, em vez disso, Hybertsson deu as dimensões globais, usando proporções e regras de ouro com base em sua própria experiência de produzir um navio com boas qualidades de navegação. Hybertsson ficou doente e morreu no início da primavera de 1627, não podendo ver o navio acabado. A responsabilidade pela construção caiu para seu assistente, Henrik "Hein" Jakobsson, ainda em 1626.
O rei pretendia que a bordo fosse instalado um número de canhões superior ao normal, o que significa que as dimensões inicialmente escolhidas para o navio deixaram de ser apropriadas e os construtores viram a sua situação complicar-se. O navio foi construído com uma super estrutura superior, com dois convés fechados para canhões. No fundo do navio foram colocadas inúmeras pedras enormes que serviam como lastro para o manter estável na água. Mas o Vasa estava demasiado desequilibrado e as 120 toneladas de lastro não eram suficientes.
Em 10 de Agosto de 1628, um potente navio de guerra deixava o porto de Estocolmo. Era o recentemente construído Vasa, cujo nome se deve à dinastia Vasa reinante. Para assinalar esta data solene, foi disparada uma salva dos canhões, projetada através das canhoneiras que bordavam ambos os flancos do navio.
À medida que o imponente navio se deslocava lentamente na direção da entrada do porto, houve uma rajada de vento. O Vasa inclinou-se, mas voltou a endireitar-se. Uma segunda rajada de vento fez com que o barco se inclinasse completamente para um dos lados. A água se infiltrou através das canhoneiras abertas e o Vasa afundou, levando com ele para as profundezas do mar, pelo menos, 30 ou mesmo 50 dos 150 tripulantes. Só passados 333 anos é que o Vasa voltou a ver a luz do dia.
À medida que o imponente navio se deslocava lentamente na direção da entrada do porto, houve uma rajada de vento. O Vasa inclinou-se, mas voltou a endireitar-se. Uma segunda rajada de vento fez com que o barco se inclinasse completamente para um dos lados. A água se infiltrou através das canhoneiras abertas e o Vasa afundou, levando com ele para as profundezas do mar, pelo menos, 30 ou mesmo 50 dos 150 tripulantes. Só passados 333 anos é que o Vasa voltou a ver a luz do dia.
Após vários anos de preparação, o Vasa voltou novamente à superfície em 24 de Abril de 1961. Era agora necessário preservá-lo. Destroços naufragados durante tanto tempo tinham de ser submetidos a um tratamento especial, caso contrário, existia o risco de a madeira fender e desfazer-se em pedaços com o passar do tempo.
Juntamente com o Vasa, foram recuperados mais de 14.000 objetos de madeira soltos, incluindo 700 esculturas. Estas foram preservadas individualmente e recolocadas nos lugares de origem, no navio. Esta tarefa revelou ser um autêntico quebra-cabeças.
Os navios de guerra do século dezessete não eram simples engenhos de guerra, eram autênticos palácios flutuantes. As esculturas recuperadas possuíam vestígios de ornamentos dourados e de pintura. As análises atuais mostram que tinham sido pintadas com cores garridas sobre um fundo vermelho. As esculturas representavam leões, heróis bíblicos, imperadores romanos, criaturas marinhas, divindades gregas, entre outros, e tinham por objetivo enaltecer a monarquia sueca e exprimir o seu poder, a sua cultura e as suas ambições políticas.
Os navios de guerra do século dezessete não eram simples engenhos de guerra, eram autênticos palácios flutuantes. As esculturas recuperadas possuíam vestígios de ornamentos dourados e de pintura. As análises atuais mostram que tinham sido pintadas com cores garridas sobre um fundo vermelho. As esculturas representavam leões, heróis bíblicos, imperadores romanos, criaturas marinhas, divindades gregas, entre outros, e tinham por objetivo enaltecer a monarquia sueca e exprimir o seu poder, a sua cultura e as suas ambições políticas.
Maquete com as prováveis cores originais. |
Outras peças encontradas. |
Há dez exposições diferentes ao redor do navio para contar sobre a vida a bordo. O filme sobre o Vasa é mostrado em 13 idiomas diferentes. Além disso, há uma loja bem abastecida e um restaurante agradável.
Como Visitar:
Endereço: Galärvarvsvägen 14, Djurgården, Estocolmo, Suécia.
Ingresso: Adultos SEK 130 (coroas suecas), até 18 anos não paga, estudantes SEK 100 e às quartas-feiras SEK 100.
Outras Informações: http://www.vasamuseet.se/en/visit/
Devido ao equipamento fotográfico da época e visando melhor qualidade informacional, as fotografias foram retiradas de outros sites e blogs.
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