Rio de Janeiro: Petrópolis - Casa da Ipiranga

                                Casa da Ipiranga                                

Casa da Ipiranga ou Casa Petrópolis ou Mansão Tavares Guerra, qualquer que seja seu nome oficial sua beleza do século XIX e sua riqueza de detalhes na decoração interior fazem deste museu a céu aberto uma parada obrigatória para quem visita Petrópolis, mas a maioria das pessoas ainda desconhece a existência desta preciosidade. A linda casa da Rua Ipiranga tem uma história bem real. É um imóvel representativo da arquitetura eclética do final do século XIX e que continua intacto.

Foi construída em 1884 por José Tavares Guerra, afilhado do Barão de Mauá. José Tavares Guerra educou-se na Inglaterra, tendo vivido na Europa desde os 7 até aos 28 anos de idade, indo inicialmente para a Alemanha, pois naquela época a Inglaterra não aceitava matricular pessoas vindas do Brasil por causa das chamadas doenças tropicais. Aos 15 anos, finalmente pode ir para a Inglaterra, a fazer os estudos superiores, graças à intervenção do Barão de Mauá, seu padrinho de batismo. De volta ao Brasil, cheio de boas lembranças da velha Europa, resolveu construir uma "Nova Inglaterra" para seu uso particular.

Para construir a mansão tipo "Queen Victoria", importou grande parte do material (inclusive trabalhos em madeira de lei brasileira, lá entalhada), além de maçanetas e dobradiças de bronze, os brocados que revestem paredes dos salões, as lareiras de mármore de Carrara, os monumentais lustres e os apliques da famosa Fundição Barbedienne encimados por cristais Baccarat, assim como os espelhos, igualmente franceses, que cobrem parte das paredes do salão. 

Os tetos pintados sobre tela ou diretamente na madeira (há outros exemplares na cidade) são obra do pintor alemão Schaeffer, que acabou aqui se radicando. No "fumoir" da sala de jantar, as pinturas são atribuídas ao pintor italiano Dall'Ara, que também pintou os afrescos da "Villa Itararé", outra linda mansão nesta cidade. Um dos salões é todo forrado em seda e outro em papel trabalhado a ouro com relevos.

Durante a construção da casa, atuou o engenheiro formado da Alemanha, Karl Spangenberger (1821 a 1890) que famoso por suas habilidades em madeira e na confecção de bengalas das quais muito se orgulham os colecionadores. 

Era visitada pelo Imperador Pedro II que percorria o jardim em seus passeios matinais e pelo Visconde de Mauá. 

Além do prédio propriamente dito, há peculiaridade de o jardim ser de autoria do paisagista francês Glaziou, que veio para o Brasil onde reformulou os jardins da Praça da Aclamação, hoje Praça da República, da Quinta da Boa Vista, residência de D. Pedro II e os do Barão de Nova Friburgo.

Na antiga estrebaria, com baias de ferro fundido, localiza-se o primeiro relógio de torre da cidade.

Hoje a Mansão Tavares Guerra pertence aos familiares descendentes e também a família Rocha Miranda.  

Algumas pessoas acham que o nome desta mansão é, Casa dos 7 erros, na realidade não são erros e sim um estilo diferenciado de arquitetura. A família atesta que de erro não tem nada e o setor de Turismo também procura não usar esta denominação e sim Mansão Tavares Guerra - Casa Petrópolis.

Como Visitar:

Endereço: Rua Ipiranga, 716, Centro.

Horário: 6ª, Sáb. e Dom. das 13h às 18h.

Ingresso: R$ 8,00 por pessoa, crianças até 7 anos é gratuito e idosos e estudantes pagam meia.

Acesso: de carro próprio.
Mais informações:
http://casadaipiranga.blogspot.com.br/
http://www.petropolis.com.br/?item=MTjUjiZ824380&lmd=Turismo_Historico%5Bcasa_petropolis%5D

São Paulo: Santo Antônio do Pinhal - Jardim dos Pinhais

Jardim dos Pinhais

A uma distância de aproximadamente 15 km da cidade de Campos do Jordão está a cidade de Santo Antônio do Pinhal, que pode ser alcançada de carro, dando maior mobilidade aos passeios, ou de trem a partir de Campos do Jordão, desembarcando na Estação Eugênio Lefrève. Para saber mais sobre o passeio de trem acesse: http://www.efcj.sp.gov.br/.

Seguindo para Santo Antônio do Pinhal de carro, em meio a serra você encontrará um jardim paradisíaco a sua espera, principalmente em época de primavera e verão. Prepare-se para uma subidinha um pouco íngreme, mas a beleza do lugar compensa! Este é o Eco Parque Jardim dos Pinhais, o primeiro parque de jardins temáticos do Brasil, com 8 jardins contemplativos e 1 jardim sensitivo. Foi projetado pelo renomado arquiteto Manoel Carlos de Carvalho e oferece caminhadas, trilhas e circuito de arborismo.

O circuito de jardins temáticos com 1.200 metros de extensão foi projetado e construído em uma área de pastagem e mata antropizada. O traçado sinuoso do caminho que percorre os diversos jardins temáticos possui rampas com atividade média de 10% e respeitou integralmente a natureza existente. Por isso, proporciona uma caminhada agradável e suave sendo acessível para pessoas de todas as idades, inclusive portadores de necessidades especiais (http://www.jardimdospinhais.com.br/jardins-tematicos).

O ingresso pode ser comprado individualmente no parque ou grandes grupos para confraternizações podem comprar pacotes online, que inclui refeição no finíssimo restaurante Jardins.
Ver sites:
http://www.jardimdospinhais.com.br/pacotes-e-vendas-online
http://www.jardimdospinhais.com.br/restaurante-jardins

Como Visitar:

Endereço: Rodovia SP-46, nº 2600

Horário: 2ª a 6ª das 9h às 17h e Sáb., Dom. e Feriados das 9h às 18h
(3ª não abre)

Ingresso: R$ 20,00 por pessoa, crianças de 6 a 12 anos R$ 10,00 e crianças de 0 a 5 anos é gratuito.

Argentina - Tigre: um passeio com o Tren de la Costa

      Tren de la Costa e Museo de Arte de Tigre     

A cidade de Tigre fica cerca de 30 km de distância do centro da cidade de Buenos Aires e é claro que dá para ir de carro, é até mais rápido, mas não o melhor caminho para se aproveitar o passeio. Minha dica é, reserve um dia de sua viagem a Buenos Aires e descubra os encantos da cidade de Tigre o do passeio com o Tren de la Costa, o trem ecológico mais moderno da Argentina.

Para embarcar neste passeio, a partir de Buenos Aires, você deve ir até a Estación Retiro, que é estação de metrô e trem. Na bilheteria desta estação compre seu bilhete de trem de ida e volta para Mitre (se disser que quer pegar o Tren de la Costa eles sabem orientar) e fique sempre atento aos horários dos trens. Na Estación Maipú você irá desembarcar do trem comum e percorrerá um trajeto com placas indicativas de Tren de la Costa, até chegar a bilheteria (boletería). Do mesmo modo, compre ida e volta e fique atento aos horários do trem. Este ingresso te permite embarcar e desembarcar em qualquer estação do percurso.

Mas onde vale a pena desembarcar? O melhor deste passeio é fazê-lo no fim de semana, pois há feiras de artesanato e antiguidades ocorrendo em algumas destas estações. A Estación Anchorena é boa para um passeio à beira do Río de la Plata, talvez seja uma parada melhor na volta onde se pode observar um lindo pôr-de-sol. É lugar de família, bom para pedalar, caminhar e apreciar a natureza, apesar de ter alta concentração de lixo às margens do rio. Outra estação interessante em finais de semana é Barrancas, onde ocorre uma pequena feira de antiguidades, tipo de feira que os argentinos apreciam muito, e por esse feira a estação também é conhecida por Estación del Anticuario.

Uma estação que sem dúvida merece uma parada é a San Isidro, completamente restaurada, conta com um grande centro comercial, com bares, lojas e cinemas. Os preços são razoavelmente caros, mas vale a pena comprar alfajores, mesmo de marca desconhecida. Lembro-me que possuíam um leve gosto de raspa de limão e eram muito bons, eram os alfajores Cachafaz. Atrás deste centro comercial também tem a bonita igreja de San Isidro que pode valer uma visita.

Mas o destino principal deste passeio, e que deve ser o primeiro ponto de parada (deixe para descer nos outros na volta), é a Estación Delta, em Tigre. Assim que se desce do trem há uma feirinha de artesanato muito legal na própria estação. Ao lado da estação, se você estiver com crianças ou adolescentes ou for fanático por parques de diversão, há o Parque de La Costa com várias atrações (ver mais detalhes no site oficial: http://www.parquedelacosta.com.ar/). Para desfrutar o passeio pela cidade, comece pelo passeio de catamarã pelo Río Tigre e pelo Río Luján. Existem passeios de 1h e de 2h de duração, fiz o de 1h e acho que é suficiente para conhecer o lugar sem perder muito tempo, afinal ainda há muito para andar.

Clube de Regatas La Marina

Antiga residência de Domingo Faustino Sarmiento

Após o passeio de barco, há opções de almoço no restaurante Vieja Estación (excelente parillada e pode pedir só com carne se não quiser provar o restante), ao lado da estação, ou outros restaurantes na Calle (rua) Paseo Victorica. Depois do almoço siga em direção ao rio, até a Calle General Bartolmé Mitre e aproveite para ver as construções antigas do Club Canottieri Italiani (nº 74), do Buenos Aires Rowing Club (nº 226) e a Estación Fluvial Tigre (nº 335), onde há também um pequeno centro comercial, excelente opção para quem gosta de artesanato ou quer uma lembrança da cidade.

Depois siga o curso do rio, atravesse a ponte e percorra a Calle Lavalle até chegar na Paseo Victorica (veja mapa no Google). Da ponte até o final da Calle (rua) são 2 km, aproximadamente, de percurso, isto é, prepare-se para andar em torno de 5 km neste dia. Na Calle Lavalle, nº 289, está o Museo del Mate, com mais de 2000 peças contando a história do mate (mais informações no site: http://www.elmuseodelmate.com/)

O ápice da cidade é percorrer a linda Calle Paseo Victorica até chegar ao lindíssimo Museo de Arte de Tigre.

Sua construção  é de 1910 (arquitetos Dubois e Pater) de estilo renascentista francês. Foi sede do Tigre Club para reuniões sociais e prática de esportes aquáticos, como remo e yachting. Em 1927, tornou-se um casino típico europeu, o primeiro cassino inaugurado na Província de Buenos Aires.

Mais tarde, se construiu uma passarela, uma espécie de varanda, que ia até o rio e atravessava a rua Paseo Victorica, ampliando a vista da exuberante paisagem, servindo de palco em muitas festas nas noites de verão no começo do século. Durante seu apogeu convocou a alta sociedade, sendo visitado por personalidades políticas e intelectuais de prestígio, argentinas e do mundo, desde Presidentes até Alfonsina Storni, Leopoldo Lugones, o poeta Rubén Darío e a Infanta Isabel, que presenteou o Município com inúmeras árvores de palma, que hoje estão na Av. del Libertador. Em 1989 transformou-se em museu de arte e é considerado monumento histórico nacional desde 1979. Para informações do Museu vejam o site oficial (http://www.mat.gov.ar/index.php/el-museo)

Como Visitar:

Acesso: Todas as instruções foram dadas no corpo do texto.

Ingresso: Algumas atrações possuem ingresso, vejam os sites. O Tren de la Costa fica em $ 20 pesos por pessoa (http://www.sofse.gob.ar/servicios/costa)

Brasil / Argentina: Cataratas do Iguaçu

Cataratas do Iguaçu

Com lindas quedas d'água, de variados tamanhos e com quantidade que varia dependendo da época do ano, as Cataratas do Iguaçu são uma atração inigualável e está na lista das 7 maravilhas naturais do mundo moderno.

Para conhecer toda essa maravilha deixe dois dias reservados na sua agenda de viagem, um para conhecer o Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, que você faz em meio dia de passeio, dando chance de conhecer outras coisas na parte da tarde como Usina de Itaipu ou Marco das Três Fronteiras. Hoje o carro fica num estacionamento fora do parque e um ônibus te leva até as cataratas. Desça num ponto antes do ponto final (geralmente muita gente desce ali) para começar a trilha pelo melhor ângulo de visão e terminar seu passeio com o ápice, a Garganta do Diabo. Durante o trajeto desfrute da companhia dos habitantes do Parque, os quatis.

A palavra Iguaçu significa "água grande", na etimologia tupi-guarani. O rio nasce próximo à Serra do Mar e percorre 1.320 Km até a foz, desaguando no rio Paraná. Formadas há aproximadamente 150 milhões de anos, as quedas isoladas são 275, formando uma frente única em tempo de cheia. Os grandes saltos são 19, apenas três do lado brasileiro (Floriano, Deodoro e Benjamin Constant). A disposição dos saltos – a maior parte deles voltados para o Brasil – proporciona a melhor vista para quem observa o cenário a partir do lado brasileiro.

Após uma ampla curva e uma corredeira, o leito principal do rio, onde está a fronteira Brasil-Argentina, precipita-se em uma profunda fenda de erosão, formando a Garganta do Diabo. O rio Iguaçu chega a medir 1.200 metros de largura acima das Cataratas, estreitando-se até 65 metros no canyon formado após as quedas. A extensão das Cataratas é de 800 metros no lado brasileiro e 1.900 metros no lado argentino, resultando numa largura total de 2.700 metros com formato semicircular. Dependendo da vazão do rio, o número de saltos varia de 150 a 300 e a altura das quedas varia de 40 a 82 metros. A vazão média do rio é de 1.500 m3 por segundo, variando de 300 m3/s nas ocasiões de seca e de 6.500 m3/s nas cheias.

Aproveite para conhecer o restaurante Porto Canoas de comida internacional que ficará ao final da trilha, mas só abre às 12h. É um pouco mais caro, mas é de excelente qualidade e ainda te proporciona a vista para as cataratas!

Num outro dia, com bastante disposição para caminhar, vá para o Parque Nacional Iguazú, em Puerto Iguazú, na Argentina. O mais importante, leve pesos argentinos para pagar o ingresso, pois eles não aceitam outro dinheiro. As Cataratas, vistas do lado argentino, proporcionam ao visitante um contato mais direto com a natureza. As passarela e trilhas oferecem uma visão diferente e uma proximidade maior dos visitantes com as quedas d'água do que do lado brasileiro.

Comece pela trilha verde que levará ao trenzinho, pegue-o cedo, pois mais tarde a fila pode ficar imensa. O parque consta de três trilhas principais, a tilha da Garganta do Diabo, parte feita de trem e parte a pé, a trilha de cima e a trilha de baixo. Deixe a de cima por último, porque é bem provável que ela tenha que ficar para depois do almoço.

Trilha inferior

Trilha inferior

Trilha Superior

Na época que fui havia uns carinhas num escada no mirante da Garganta do Diabo oferecendo para tirar fotos, se eles ainda estiverem por lá aproveite porque a foto fica ótima mesmo! O Restaurante Frontin do parque é simples, mas muito bonzinho.

Garganta do Diabo

Para os mais aventureiros há ainda o passeio de barco Macuco Safári, o barco que vai pelas águas enfrentando as corredeiras e levando seus passageiros bem perto das quedas.

Mais informações nos sites oficiais:

Parque do Iguaçu - http://www.cataratasdoiguacu.com.br/portal/paginas/39-informacoes-parque-nacional-do-iguacu.aspx

Parque del Iguazu - http://www.iguazuargentina.com/que-hacer/informacion-visitante/horarios-y-tarifas/?gclid=CPWlm6e2v7sCFUgS7AodKnIATQ

Macuco Safári - http://www.macucosafari.com.br/br/macuco-safari

Como Visitar:

Parque do Iguaçu

Endereço: Rodovia das Cataratas, km 18.

Horário: Diariamente das 9h às 17h (o ideal é chegar sempre no horário em que o parque abre e se possível evitar finais de semana)

Ingresso: Varia de R$38,80 a R$48,80, mais R$15,00 de estacionamento, consultem o site abaixo para informações mais precisas (http://www.cataratasdoiguacu.com.br/portal/paginas/72-valores-dos-ingressos.aspx)

Outras recomendações: http://www.cataratasdoiguacu.com.br/portal/paginas/39-informacoes-parque-nacional-do-iguacu.aspx

Parque de Iguazu

Endereço: seguir para a Argentina, no Acesso as Cataratas.

Horário: Diariamente das 8h às 18h (o ideal é sair com antecedência do hotel, pois a alfândega na fronteira pode ser bem demorada, chegar cedo ao parque e se possível evitar finais de semana)

Ingresso: Varia de $20 a $170 pesos (não são aceitas outras moedas!!!), consultem o site abaixo para informações mais precisas (http://www.iguazuargentina.com/que-hacer/informacion-visitante/horarios-y-tarifas/?gclid=CPWlm6e2v7sCFUgS7AodKnIATQ)

Outras informações: http://www.iguazuargentina.com/que-hacer/

Empresa de Turismo: Indico a Loumar Turismo (http://www.loumarturismo.com.br/)

Melhor época: Meses de janeiro, fevereiro e março, com chuvas moderadas, com muita chuva as águas ficam barrentas, com pouca chuva não se têm muitas quedas.

Nova Petrópolis (RS) - uma Noite Alemã inesquecível

Noite Alemã

Dança, comida e hospitalidade alemã, três elementos que você encontra na Noite Alemã da cidade de Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul. Uma vez por semana o Restaurante Torquês oferece a Noite Alemã ao invés de seu jantar a la carte tradicional. Há uma mesa gigante de frios e saladas, carnes típicas alemãs como Kassler e Einsbein (Joelho de Porco) feitas na hora, tudo servido à vontade, pagando a parte somente as bebidas.

Além do farto banquete há um espetáculo de músicos e dançarinos da região que mostram um pouco da cultura alemã para seus visitantes e os convidam a participar.

É possível tirar fotos e filmar com suas próprias câmeras, mas também tem foto encenada como esta abaixo.

Minha experiência foi muito boa com a Noite Alemã em 2009, mas não posso fechar os olhos para comentários mais recentes que dizem que a qualidade da comida vem caindo (vide site do Tripadvisor, críticas sobre o Restaurante Torquês e também https://www.facebook.com/torquesrestaurante). De qualquer forma acho que ainda deve valer a experiência, depois, se for o caso, come-se uma comida alemã de melhor qualidade em outros restaurantes pela cidade ou cidades vizinhas. A única recomendação que faço é ir de excursão, com pacote de empresa de turismo local por exemplo, pois os lugares para se sentar e apreciar o show são melhores do que os que vão por conta própria, além do fator importante de "SE BEBER, NÃO DIRIJA", já que há cerveja sendo servida no restaurante.

Como Visitar:

Endereço: Rua Duque de Caxias, 116, Centro - Restaurante Torquês (a 250m da Praça das Flores)

Horário: Somente às sextas-feiras, a partir das 19h (chegar um pouco antes). Pelo facebook (https://www.facebook.com/torquesrestaurante) é possível acompanhar o calendário diferenciado de possíveis Noites Alemãs em outros dias da semana.

Acesso: Melhor forma para ir é com companhias turísticas locais ou de carro.

Atenção: É importante comprar o pacote turístico ou fazer reserva no restaurante com um pouco de antecedência. Não vá sem reserva!

Bélgica: a impressionante prefeitura de Leuven

Prefeitura de Leuven (Stadhuis van Leuven)

Localizada na cidade de Leuven ou Lovaina, não universitária (pois há duas), a Stadhuis (Prefeitura) da cidade impressiona em sua beleza rica em detalhes na construção.

Tradicionalmente a Prefeitura estava situada na Oude Markt ou Praça Velha. A segunda foi locada na Grande Praça do Mercado de Leuven. Ela tinha o seu lugar em um corredor de casas em frente à Igreja de São Pedro, mas fora da linha do atual edifício. A construção da atual Prefeitura começou em 1439. Os espaçosos porões de algumas casas foram selados quando a obra da fachada do edifício começou. Estes porões foram restaurados e agora podem ser alcançados através de uma pequena porta, na parte inferior esquerda do edifício.

Com a troca do mestre de obras alguns detalhes dos planos foram alterados. A torre do campanário, que teria que ser construída na esquina da Naamsestraat (rua Naamse) foi deixada de fora, então o edifício adquiriu característica Gótico-Flamboyant, com quatro torres de canto, duas torres centrais e uma balaustrada ao redor de todo o edifício.

Há três andares. Entre as janelas há sacadas, cada uma com dois nichos; três torres de canto também têm nichos. As bases esculpidas desses nichos representam temas bíblicos. O motivo pecado e punição é muitas vezes repetido. Essas cenas tinham uma função didática e de advertir, não só para as pessoas comuns, mas também para os juízes que residiam no edifício. As 236 estátuas nos nichos só foram colocadas depois de 1850. O conjunto tornou-se o panteão de Leuven! Ao contrário das figuras da base que usam roupas da Borgonha, as pessoas nos nichos vestem as roupas do período em que viveram. As duas linhas da base (térreo) representam artistas, acadêmicos e cidadãos eminentes do passado de Leuven. O primeiro andar exibe figuras que simbolizam os privilégios municipais e os santos padroeiros das paróquias. No segundo andar, os condes de Leuven e os Duques de Brabante podem ser notados; as torres representam figuras bíblicas. Desde o século XIX três restaurações ocorreram. A última terminou em 1983, reparando os danos da guerra que sofreu quando uma bomba raspou a fachada e não explodiu.

Como Visitar:

Endereço: Grote Markt 9, Leuven

Horário: Visitas guiadas todos os dias às 15h (fechará em caso de eventos oficiais ou casamentos)

Acesso: Melhor meio de visitar é chegando de trem, pois é muito fácil andar da estação até a prefeitura, mas prepare-se para andar pouco mais de 1km, ou pegar um ônibus da estação de trem até lá.

Atenção: Quando comprar passagem de trem para Leuven lembre-se de que ela também é conhecida como Lovaina e que não é a Leuven universitária!

Argentina - Luján - um dos Zoológicos mais interativos do Mundo

Zoológico de Luján

Se você está em busca de um lugar diferente de tudo o que você já nas suas viagens, talvez o Zoológico de Luján corresponda a essa expectativa. Localizado a aproximadamente 70 km da cidade de Buenos Aires, o Zoo de Luján é um dos poucos, se não for o único, zoológicos do mundo que criam seus animais para interagir com os seres humanos, mas exige coragem, afinal não é todo dia que você faz carinho ou dá leite para um leão!

Abriu suas portas em 1994, com um começo bastante difícil, contendo apenas um macaco, dois burros, dois pôneis, algumas lhamas e cervos, um casal de leões e alguns pavões reais. Com o passar do tempo, novos exemplares da fauna silvestre e doméstica foram chegando, muitos provenientes de doações, especialmente aves, melros e araras. (http://www.zoolujan.com/)

Com um pouco de ração vendida no parque você atrai todas as aves que vivem soltas no zoológico, e bodes nos cercados também.

Sobre o acesso oeste, ocupa uma superfície de 15 hectares formando um amplo espaço natural de aspecto peculiar, onde o público encontra um lugar para desfrutar da natureza, contemplar e interagir com algumas espécies de animais e viver mágicos momentos em família. Podemos considerá-lo como um zoológico único e inovador, onde os animais convivem com os humanos desde seu nascimento e por todo transcurso de suas vidas, o que se consegue mediante um dedicado processo de amansamento que foi o caracterizou o zoológico desde sua fundação.

Também é possível dar peixes à foca.

Adotando os quatro princípios ou objetivos que regem a atividade dos zoológicos modernos, recreação, educação para conservação, investigação e conservação das espécies, tende a converter-se em um centro de conservação de grandes felinos armazenados não só na América como no mundo inteiro. A grande quantidade de pumas, tigres e leões que formam parte do plantel do zoológico são produtos dos planos de reprodução que são realizados na instituição. Esses planos contemplam ainda a existência de um banco genético de espécies que em algum momento da história destes felinos poderá ser um reservatório que assegure a existência de espécies em perigo de extinção.

A coleção atual conta com mais de 50 exemplares de leões africanos, 20 tigres de begala, 12 pumas, uns 50 macacos sul-americanos de diferentes espécies, dromedários que se reproduzem no zoológico e elefantes da longínqua ilha de Sumatra.

Com quase 20 anos de existência, o zoológico tem se tornado um atrativo não só para os visitantes de toda a Argentina como tem transcendido fronteiras, ganhando reconhecimento mundial.

Como Visitar:

Endereço: Acesso Oeste, km 58, Luján, Buenos Aires.

Acesso: Pode ser feito de carro, ônibus (57 saindo da Plaza Itália, mas é bem demorado), combinando trem e ônibus ou comprando passeio com companhias de turismo especializadas.

Horário: Diariamente a partir das 9h.

Ingresso: Para estrangeiros $ 150 (pesos), para argentinos $ 90 (pesos) adultos, $ 70 (pesos) crianças de 2 a 11 anos.