Brasil: Eldorado Paulista - Caverna do Diabo

Caverna do Diabo - Uma viagem ao Centro da Terra

No Parque Estadual de Jacupiranga, no município de Eldorado Paulista, uma grande caverna cheia de curiosas formas e desenhos formados pela natureza está a sua espera para ser explorada. Para desvendar mistérios subterrâneos, embarque numa viagem ao centro da Terra e venha conhecer a Caverna do Diabo.

Uma caverna com 6.500m de extensão dos quais 700m são visitáveis, passando por escadarias, rampas e formações rochosas.

Oficialmente descoberta por Richard Krone em 1891, a Caverna do Diabo ficou assim conhecida pelos moradores dos antigos quilombos da região, que usavam a área fresca logo na entrada da caverna para guardar e preservar a colheita. Frequentemente, entretanto, encontravam seus “estoques” remexidos ou espalhados fora da caverna e interpretaram esse resultado das ações dos animais da floresta como trabalho do diabo. A lenda ganhou força com os moradores que ouviam os sons da água vindo do interior da caverna e achavam que eram vozes de pessoas conversando, que eles também atribuíam ao diabo.

Desenhos do Diabo e do Índio

Hoje, a Caverna do Diabo oferece magníficas formações rochosas, de cores variadas, num mundo subterrâneo único. Estalagmites, helegtites e estalagtites dão beleza ao local.

Seu rio, que corre por toda a extensão da caverna, termina numa queda d'água chamada Cachoeira Mão de Deus (infelizmente não tive oportunidade de ir, por isso, não há foto), cuja visita é recomendada por moradores e guias da região, mas seu acesso é mais precário em termos de infraestrutura. A Caverna do Diabo conta com estacionamento, sanitários, restaurante e loja de lembranças, mas é difícil aceitar cartão por lá, portanto, melhor se prevenir levando um dinheiro. A visita é acompanhada de guia. Você pode levar sua própria lanterna para observar mais os detalhes.

Ainda é possível ir sentido Iporanga e conhecer o Parque PETAR, com mais cavernas e outras atrações.

Como Visitar:

Endereço:  Seguir sentido Jacupiranga e Eldorado. Seguir pela SP-165 (seguir as placas).

Horários, Ingresso e Regras de Visitação: http://www.cavernadodiabo.com.br/Ingresso.html

Outras informações: http://www.cavernadodiabo.com.br/index.html

Bélgica: Gent - Het Gravensteen (O Castelo do Conde)

Het Gravensteen - um verdadeiro conto medieval

Voando para o continente Europeu e aterrizando neste pequeno país, a Bélgica, embarque num trem até a cidade de Gent e pegue um bondinho ou um ônibus que te conduzirão a um verdadeiro sonho medieval do século XII, o Castelo de Gent (Het Gravensteen).

O Castelo do Conde, como os belgas costumavam chamá-lo, foi um dos castelos construídos pelos condes de Flandres pela necessidade de viajar de uma cidade a outra e por vezes ficar algum tempo para manter a lei e a ordem. Este é um dos castelos que sobreviveu aos séculos mais ou menos intacto. O Gravensteen foi construído por Felipe de Alsácia, que foi conde de Flandres entre 1157 e 1191.

De suas torres tem-se uma vista panorâmica da cidade.

O símbolo da cruz logo acima da entrada principal mostra que o conde já havia participado de cruzadas durante a construção do castelo que ocorreu entre 1177 e 1178.

O castelo foi usado por várias épocas de diferentes formas, hoje, está restaurado, com parte de seu fosso original preservado e possui um museu sobre prisão e instrumentos de tortura medievais.

Como Visitar:

Endereço: Burgstraat

Acesso: Partindo da Estação de Trem Ghent Sint Pieters há uma espécie de rodoviária bem ao lado (e todas as estações tem guichês de informação ao turista) de onde partem ônibus e bondes. O bonde Gent Flanders Expo - Wondelgem Industrieweg (acho que é o de nº 1) leva direto ao castelo, e não tem erro, pois logo se avista o castelo e fica fácil saber onde descer. Mas também é possível ir de táxi. O estacionamento para carros particulares pode ser mais complicado.

Horários e Igressos: (http://www.gravensteengent.be/en/content/opening-hours-admission-prices)

Outras Informações: (http://www.gravensteengent.be/en)

Brasil: Rio de Janeiro - Pão de Açúcar

Pão de Açúcar, mais que belo, é magnífico!

"O Rio de Janeiro continua lindo, o Rio de Janeiro continua sendo, o Rio de Janeiro, Fevereiro e Março..."

"Minha alma canta, vejo o Rio de Janeiro, estou morrendo de saudades. Rio, seu mar, Praia sem fim, Rio, você foi feito pra mim. Cristo Redentor, braços abertos sobre a Guanabara..."

O Rio de Janeiro tem milhares de problemas, como várias grandes cidades do Brasil e de outros lugares do mundo, mas é de uma beleza natural indiscutível, principalmente quando temos o privilégio de ver o recorte da orla bem do alto. É, é uma visão deslumbrante e que a cidade faz questão de compartilhar com seus turistas através de uma de suas principais maravilhas, o Pão de Açúcar.

Saindo da Praia Vermelha e com duas paradas, uma no Morro da Urca e outra no morro do Pão de Açúcar, o local oferece um belo passeio de bondinhos ou de trilhas pela mata (até o Morro da Urca) com paisagens magníficas, completamente afastado do movimento da cidade e interagindo com a natureza. Marca registrada da cidade do Rio de Janeiro, o morro do Pão de Açúcar é uma montanha despida de vegetação em sua quase totalidade. É um bloco único de uma rocha proveniente do granito, que sofreu alteração por pressão e temperatura e possui idade superior a 600 milhões de anos.

O passeio tem como cenário 360º de paisagens deslumbrantes, tais como: as praias do Leme, Copacabana, Ipanema, Flamengo, Leblon; Pedra da Gávea, o imponente maciço da Tijuca e o Corcovado, com a imagem do Cristo Redentor; Baía da Guanabara, com a enseada de Botafogo; centro da Cidade; Aeroporto Santos Dumont; Ilha do Governador; Niterói; Ponte Rio- Niterói; e, ao fundo a Serra do Mar, com o pico “Dedo de Deus”.

O Pão de Açúcar, por sua forma de ogiva, pela localização privilegiada, pela presença na história da cidade, pelo original acesso ao seu cume, é um marco natural, histórico e turístico da cidade do Rio de Janeiro.
Marco natural, porque o pico do Pão de Açúcar está na entrada da Baía de Guanabara, sendo referência visual para os navegadores que, do mar ou do ar, o procuram por estar localizado na periferia da cidade.
Marco histórico, porque aos seus pés, Estácio de Sá, em 1º de março de 1565, fundou a Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Estácio de Sá chegou ao Rio de Janeiro em 28 de fevereiro de 1565 e no dia 1º de março lançou os
fundamentos da cidade, entre os morros Cara de Cão e Pão de Açúcar, por ser local de mais fácil defesa. O local permitia, não só a observação de qualquer movimento de entrada e saída de embarcações da baía, como facultava a visão interna de todos os possíveis invasores.
Marco turístico, porque a inauguração do teleférico do Pão de Açúcar em 1912 projetou o nome do Brasil no exterior. O teleférico do Pão de Açúcar foi o primeiro instalado no Brasil e o terceiro no mundo, alavancando o desenvolvimento do turismo nacional. Não é à toa que é chamado de a Jóia Turística da Cidade Maravilhosa.

Bondinho Antigo

Bondinho Novo

Aproveite para conhecer, bem ali pertinho, a linda pista Cláudio Coutinho,  homenagem ao ex-treinador da Seleção Brasileira de Futebol Cláudio Coutinho, antigo formando da Escola de Educação Física do Exército. Integra o Monumento Natural dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca, criado pelo Decreto de 2006. Inaugurada pelo Exército Brasileiro no final da década de 1980, tem a extensão de 1,25 quilômetros, com marcação de distância a cada 50 metros. Circunda o morro da Urca, com acesso a partir da praia Vermelha. Através algumas trilhas a partir dela é possível ter acesso ao morro do Pão de Açúcar.

Como Visitar:

Endereço: Avenida Pasteur, 520.

Ingresso e horário: Consulte (http://www.bondinho.com.br/precos-e-horarios/). É possível comprar ingresso online e evitar filas, verifique!

Acesso: Há uma combinação entre metrô + ônibus (compre bilhete expresso) descendo do metrô na estação de Botafogo e pegando o ônibus 513 (siga as placas de ônibus expresso Urca). Mas há possibilidade de transporte público de diversos lugares e de ir de carro, pois há estacionamento, mas não sei quanto está custando hoje, lembro que não costumava ser muito caro.

Outras informações: http://www.bondinho.com.br/

Brasil: Rio Grande do Sul - Parque Nacional dos Aparados da Serra e Parque Nacional da Serra Geral

Parques Nacionais dos Aparados da Serra e da Serra Geral

Quer um parque com beleza natural única, rara, inigualável, cheio de trilhas e desafios para aventureiros, ou simples caminhadas para as famílias, e com paisagens de tirar o fôlego de qualquer ser humano? Então este é o seu lugar, conheça os Parques Nacionais dos Aparados da Serra e da Serra Geral, abrangendo uma área de 30.360 hectares, distribuída ao longo dos contrafortes da região natural comumente denominada de Aparados da Serra, inserida na Formação Geológica Serra Geral – daí a origem do nome destas importantes unidades de conservação.

Foto oficial do site do parque

Destaca-se neste cenário regional uma conformação geográfica bastante particular, caracterizada principalmente por paredões verticais de até 700 m de altura em transição abrupta com o relevo suave ondulado do planalto, como se este tivesse sido “aparado” à faca. É esta particularidade a responsável tanto pela heterogeneidade de ecossistemas quanto pelo potencial turístico de ambos parques, nacional e internacionalmente conhecidos pelos famosos e impressionantes cânions localizados no interior de seus limites territoriais.

São dois cânions: o Fortaleza e o Itaimbezinho

O Canyon Fortaleza está situado a 23 Km de Cambará do Sul, no Parque Nacional da Serra Geral, com acesso pela CS-423.
O nome Fortaleza deve-se à configuração do terreno, talhado de tal forma que lembra as muralhas de um forte, com suas pontes e torres. Suas escarpas atingem, em alguns lugares, 900m de altura. A vegetação verde-escura que se vê agarrada às rochas, ao fundo, é constituída de colossais folhas chamadas de "abóbada do diabo", que chegam a medir 1,50 m de diâmetro.
A Cachoeira do Tigre Preto forma a mais bela queda d´água do conjunto de cascatas e pode-se ver num ângulo bastante raro. As pedras permitem que se vá até o meio das águas.No cânion Fortaleza é possível conhecer o Mirante do Fortaleza, a Cachoeira do Tigre Preto e a famosa Pedra do Segredo. Funciona diariamente, sem infraestrutura.

O cânion se estende por cerca de 5.800 metros de comprimento, 2.000 metros de largura e uma profundidade de 600 metros. Para uma melhor visibilidade é necessário percorrer uma trilha de 1.700 metros no Morro Fortaleza. É possível observar cerca de 95% do cânion e as praias que fazem limite entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina de cima do morro.

Pedra do segredo

O Canyon Itaimbezinho está localizado entre Cambará do Sul e Praia Grande, no Parque Nacional dos Aparados da Serra, a 18 Km da sede do município. O acesso ao parque é possível através da RS 429 ou pela SC 360, em uma estrada de chão batido.
Sua formação rochosa existe a pelo menos 130 milhões de anos e é um dos maiores do Brasil, sua extensão atinge 5.800 metros e uma largura que varia entre 200 e 600 metros. Sua profundidade máxima é de 720m. As paredes de cor amarelada e avermelhada são cobertas, de ponto em ponto, por vegetação baixa. Ao redor do cânion os pinheiros nativos completam a paisagem.
O Rio Perdizes desce as paredes rochosas para formar a cascata Véu de Noiva de uma beleza sem igual, esta cai de uma altura de 700 metros, produzindo uma bruma antes de atingir o fundo do cânion. No azulado do cânion, como gigantesca serpente, o Rio Boi se move preguiçosamente entre as pedras, formando uma série de caprichosas cachoeiras, que deslizam para o vizinho Estado de Santa Catarina.
O Parque Nacional dos Aparados da Serra é administrado pelo IBAMA, cuja sede está localizada no Parque. Lá é possível encontrar lanchonete, banheiros, estacionamento, espaço cultural, além de guias que auxiliam os turistas a realizarem as trilhas do local. São elas:
Trilha do Vértice: a trilha inicia no centro de visitantes do Parque Nacional dos Amparados da Serra, em menos de uma hora de caminhada é possível alcançar a borda do cânion Itaimbezinho, chegando até a queda da cascata Andorinhas.
Trilha do cotovelo: uma trilha leve de, aproximadamente, 6,3 quilômetros. A mesma leva até um mirante que proporciona uma visão geral do cânion. O último horário de saída para trilha é as 15:00 horas.
Trilha do Rio do Boi: consiste e em uma trilha longa e cansativa , são 8 quilômetros de ida e volta, podendo durar até 7 horas. É a única trilha que permite acesso no interior do cânion. Ela parte da cidade de Praia Grande. Há diversas travessias pelo rio do Boi, dependendo muito do nível do rio. Ao longo da trilha é possível tomar banhos em piscinas naturais de águas geladas.

O caminho a ser percorrido até os cânions e entre eles podem revelar paisagens bucólicas muito bonitas.

Como Visitar:

Acesso: carro particular ou alugado ou excursão.

Hospedagem: estando de carro é preferível ficar em Cambará do Sul (informações: http://www.cambaradosul.tur.br/) ou Praia Grande (http://praiagrande.sc.gov.br/turismo/item/Hospedagem/), caso vá de excursão há saídas de várias cidades do Sul, dentre elas, Gramado e a própria Cambará do Sul.

Outras sugestões de hospedagem no site (http://ecoviagem.uol.com.br/brasil/rio-grande-do-sul/parque-nacional/serra-geral/hotel-pousada-hospedagem.asp)

Duração: reserve no mínimo 1 dia inteiro para ver os canyons e, caso vá fazer as trilhas, poderá precisar de 2 ou 3 dias.

Ingresso, horário e outras informações: http://www.icmbio.gov.br/parnaaparadosdaserra/guia-do-visitante.html

Mais informações: http://www.cambaraonline.com.br/post_fazerv.php?id=17

Uruguai: Colonia del Sacramento

Colonia del Sacramento - um pedacinho de história

Se você quer um lugar para voltar no tempo e desfrutar de uma boa caminhada ao ar livre, à beira da orla ou no centro histórico, ou ainda curtir um passeio de quadriciclo pelas estreitas e pequeninas ruas da cidade, eu lhes apresento uma cidade onde é possível reunir beleza e história, a cidade de Colonia del Sacramento, no Uruguai.

Colonia del Sacramento, inicialmente, Colônia do Santíssimo Sacramento, fundada em 1680 por Manuel Lobo, então Governador da Capitania Real do Rio de Janeiro, a mando do império português. Foi majoritariamente uma cidade portuguesa, mas fazia parte das disputas pela região da bacia do Prata, provocando reações espanholas por um curto período de tempo. Mais tarde, a nova Colônia do Santíssimo Sacramento foi alvo de disputas entre portugueses e espanhóis, devido a inúmeras guerras, gerando os mais diversos tratados, ora a favor dos espanhóis, ora a favor dos portugueses, culminando com a posse de Portugal em 1817, sob domínio de D. João VI. Em 1828 o Uruguai torna-se independente.

Por conta dessas disputas, Colonia del Sacramento é também uma fortaleza, marcada por construções de características tanto portuguesas quanto espanholas (recomendo um guia para explicações locais).

Em um dia é possível percorrer a pé toda a parte histórica e com tranquilidade, sobrando tempo para passeio de quadriciclo ou para fazer compras nas pequeninas lojas.

O que há para visitar?

As principais atrações são as ruínas da Plaza de Toros do Real de San Carlos (que está desabando, então não pode entrar, só ver de fora), a orla e o bairro histórico, onde encontramos o Portão de Campo, a Calle de los Suspiros, o Farol e as ruínas da Capela e Convento de São Francisco, Igreja Matriz, o resgate arqueológico da casa do governador, entre outras coisas e museus. Caso pretenda visitar os museus, o valor é irrisório, mas só aceitam moeda local (Peso Uruguaio).

Como é o acesso?

O acesso pode ser feito pelo Uruguai, com ônibus que partem de Montevidéu ou de carro particular ou alugado. Mas pode ser feito também pela Argentina, por Buenos Aires, através de excursão ou simples passagem de barco. Eu usei a excursão de "Day Tour" da companhia Buquebus, mas notei pelo Tripadvisor que as pessoas que foram mais recente não gostaram tanto do serviço. Na época achei muito bom, então, caso interesse o site é este (http://www.buquebus.com/BQBPreHome.html).

O que há para comprar?

Para os consumidores de plantão as lojinhas oferecem produtos de artesanato local, souvenirs e, para aqueles que gostam de uma boa bebida, o imperdível "Medio y Medio", uma combinação de vinho com espumante. Mas tem que ser o Roldós, original do Mercado de Montevidéu. Na minha modesta opinião, o rosé é o mais saboroso!

Como Visitar:

Outras informações históricas: http://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%B4nia_do_Sacramento

Outras informações de acesso: http://www.buquebus.com/BQBWebV2/web/ENG.Home

Outra informações gerais: http://www.coloniadosacramento.com/